Aveiro Bus testa autocarro eléctrico e centro coordenador em obras a partir de Setembro.

2017-08-11 17:15

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A concessionária Aveiro Bus vai ter em circulação um autocarro semelhante aos três que irão operar a partir do verão de 2018 e que foram apoiados ao abrigo de fundos europeus.

Aveiro foi um dos Municípios contemplados e garante a entrada na mobilidade elétrica.

A rede AveiroBus, operada pela Transdev, inicia hoje um período de testes ao desempenho de uma viatura 100% elétrica desenvolvida pela CaetanoBus, que vai estender-se ao longo das próximas duas semanas.

Os responsáveis pela operação Aveiro Bus admitem que se trata de uma oportunidade para habituar os cidadãos e testar a operacionalidade dos equipamentos.

“Esta é uma volta para ver as diferenças mas queremos reproduzir a circulação normal. Durante a próxima semana iremos por este autocarro a fazer linhas normais para avaliarmos os meios e para as pessoas terem consciência da diferença”, explicou João Lima Queiroz.

A empresa adianta que há questões a verificar tais como a capacidade para operar as viaturas e assegurar os carregamentos. “Isso não quer dizer que não possam fazer o dia todo. A Transdev quer a inovação e a excelência. Por isso queremos fazer este teste. Há questões de coesão social e ambientais que fazem parte do futuro. É aí que queremos estar”.

Os autocarros têm capacidade para transportar mais de 60 passageiros e estão equipados com um motor elétrico de 700V e potência máxima de 160kW.

A iniciativa foi esta manhã apresentada ao público com uma viagem pela cidade de Aveiro que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Ribau Esteves afirma tratar-se da entrada num novo paradigma, hoje já em expansão nas cidades europeias (com áudio).

O autarca aproveitou o momento para anunciar que foram esclarecidas dúvidas do Tribunal de Contas quanto ao acordo para a recuperação do centro coordenador de transportes e que setembro assinala o arranque da obra.

“Fizemos todos este processo com o concessionário que assume a responsabilidade contratual do CCT que nunca funcionou na cidade e é um componente importante da reorganização da oferta de transportes. Haverá regulamento que obriga os expressos a operarem todos no Centro Coordenador. Também uma parte da operação da Aveiro Bus assentará no CCT”.