Gafanha da Nazaré: "A minha paciência esgotou” - Carlos Rocha sobre polémica com ADIG.

2018-01-15 10:50

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O presidente da Junta da Gafanha da Nazaré assume a rotura com o presidente da ADIG e da associação Náutica da Gafanha da Nazaré e diz que não há mais condições para dialogar diretamente com Humberto Rocha depois de ter sido acusado de cobardia por ter falhado um encontro agendado pela Junta para apresentar o Executivo.

Carlos António Rocha assume que este é um cenário que se vem desenhando, com maior agressividade, e que atingiu o seu auge no episódio do final da semana passada.

“A minha ausência na dita reunião marcada por nós, deve-se ao facto de estar ao serviço da Freguesia, numa reunião de trabalho, marcada sem antecedência prévia, e inadiável, que pelo alargar da sua duração, não me permitiu estar nas reuniões com as Associações que lidera, assim como também, na reunião com a Associação Casa do Povo”, justifica o dirigente que defende a realização dos encontros como prova de respeito.

“Não podendo estar presente e porque cancelar as ditas reuniões em cima da hora, seria isso sim deselegante e falta de respeito, entendemos que as mesmas fossem realizadas sem a minha presença, mas com todos os outros membros do Executivo, que como eu, foram eleitos para representar a Freguesia, com a mesma legitimidade de terem ou não com eles, a presença do seu Presidente. Somos um Coletivo”.

O autarca responde que “desrespeito” é não aceitar essa representação de quem foi eleito para servir mesmo que não sejam presidentes. E relembra o recente período eleitoral como momento que acentuou esse desgaste.

“Perdeu o Sr. Humberto Rocha recentemente uma excelente oportunidade de ir a votos e poder governar a Freguesia com a legitimidade que o povo lhe pudesse ter conferido. Ser dirigente da ADIG, não sei que direito lhe confere ou quem lho conferiu, para se intitular em defensor dos interesses da Gafanha da Nazaré”.

Carlos Rocha afirma-se vítima de um clima de “insinuações” e “comentários caluniosos grosseiros, difamatórias e lesivos da verdade” e que chegou o tempo de acabar com esse quadro.

“Termino com a revolta de quem não consegue conviver com a mentira barata e o ataque cego e despropositado de quem já viu o seu tempo passar. Doravante e neste mandato, não terá o Sr. Humberto Rocha, mais oportunidade para tratar o que quer que seja com o Presidente de Junta. Poderá fazê-lo com qualquer outro membro do Executivo, mas comigo não. A minha paciência esgotou”.