As cheias em Águeda dificilmente terminarão e o esforço da autarquia e dos poderes públicos mas também dos cidadãos devem estar centrados em minorar os efeitos da subida do nível das águas.
Miguel Viegas e João Ferreira, deputados do PCP no Parlamento Europeu, visitaram ontem as áreas mais afetadas pelas cheias das últimas semanas, nos distritos de Aveiro e de Coimbra.
As más condições climatéricas que se registaram no fim-de-semana, com muita chuva e vento forte, provocaram cheias e inundações na zona ribeirinha entre Angeja e Alquerubim, bem como no centro de Valmaior.
A estrada que faz a ligação rodoviária entre Aveiro e Travassô já está desimpedida. O trânsito tinha sido cortado na zona de Eirol, mas, a esta hora "desde as 10h30", segundo um popular contactado pela Terra Nova, "já se circula mas, devagar", referiu.
Estradas cortadas em Águeda e Estarreja devido à subida das águas do rio Águeda e do rio Antuã. São as consequências mais penalizadoras da chuva das últimas horas e que levou ao transbordo. Águeda diz mesmo estar perante situação de “grande cheia”.
A entrada sul de Estarreja está cortada ao trânsito. As inundações no Vale do Antuã obrigaram ao corte dos acessos sul à cidade, nomeadamente na Rua Manuel Marques Figueira (antiga Rua Vale do Antuã) e na Ponte do Antuã, a partir da rotunda do Hospital.
O responsável pela proteção civil admite que as comportas, em Aveiro, e o canal de drenagem, em Águeda, ajudaram a evitar males maiores na subida do nível das águas do Vouga cujos impactos maiores foram sentidos em Angeja e Macinhata, sobretudo na ligação de Caci