Santo André prepara-se para entrar em doca seca.

O Navio-Museu Santo André entra em trabalhos de manutenção e fecha temporariamente o acesso a visitas.

A partir de hoje prepara-se a deslocação para estaleiro onde irá entrar em doca seca.

Esta intervenção é de rotina obrigatória, realizada a cada cinco anos, e deverá prolongar-se por cerca de dois meses.

Prevê-se que o navio regresse ao seu cais habitual, no Jardim Oudinot, já no final do ano, retomando então as visitas ao público nos moldes habituais.

O Navio-Museu Santo André é um polo do Museu Marítimo de Ílhavo.

Fez parte da frota portuguesa do bacalhau e pretende ilustrar as artes do arrasto.

Este arrastão lateral (ou “clássico”) nasceu em 1948, nos Países Baixos, por encomenda da Empresa de Pesca de Aveiro.

Era, à época, um navio moderno, com perto de 71 metros de comprimento e porão para 20.000 quintais de peixe (1.200 toneladas).

A partir do fim dos anos 70 surgiram restrições à pesca em águas exteriores que resultaram, nas décadas posteriores, no abate de grande parte da frota.

O Santo André não escapou a essa tendência, sendo desmantelado a 21 de agosto de 1997.

Após esse momento iniciou-se o processo de reconversão em navio-museu, tendo aberto ao público em agosto de 2001.