A CDU analisa os resultados das Eleições Autárquicas de 2025 em Ílhavo.
Sem conseguir eleger para a Câmara e Assembleia Municipal, a candidatura liderada por Virgílio Dias entende que os resultados destas eleições demonstram o “descontentamento da população com o projeto do Unir para Fazer nos 4 anos de mandato, que só mostrou alguma vida no último ano deste”.
A CDU afirma que “é pouco para os problemas vividos no município” mas questiona a confiança depositada num Partido que tinha saído do poder há 4 anos.
“Contudo, torna-se difícil compreender como é que o PSD, que já governou Ílhavo tantos anos e que é atualmente governo no país, ainda tem credibilidade de representar um projeto de futuro”.
A concelhia do PCP admite expetativas baixas para os próximos quatro anos.
“Olhando para aquilo que é o programa da coligação PSD/CDS não se encontram soluções válidas e daqui a 4 anos estaremos a falar destes mesmos problemas, certamente agravados”.
A Comissão Coordenadora de Ílhavo da CDU confessa que o principal objetivo era a eleição para a Assembleia Municipal de Ílhavo, objetivo falhado.
“Da parte da CDU, mesmo tendo subido a votação, não foi suficiente para elegermos para a Assembleia Municipal, que era o nosso principal objetivo. Porém, continuaremos a estar atentos à situação política local e a procurar intervir sobre ela. O trabalho não cessa com estas eleições e acreditamos que o nosso projeto continuará a apresentar as respostas que o município necessita”.
O partido anuncia que continuará a “sua atividade quotidiana, presente nas empresas e nas ruas” eventualmente com “atividade menos visível”, mas em “contacto direto com a população, mostrando as nossas ideias, para Ílhavo e para o país”.
Sem esquecer a situação nacional, a CDU diz que em tempos marcados por “profundas injustiças” de “ataque aos direitos da população” será “fundamental unir esforços e mobilizar as pessoas no combate àquilo que representa um recuo para milhões de portugueses”.
“Os tempos que se aproximam não são de inação, mas de combate contra o retrocesso. E neste combate a população de Ílhavo e do país podem continuar a contar com a presença e intervenção do Partido Comunista Português e com a CDU”.