Um evento desportivo movido pela paixão do setor das duas rodas.
O presidente da Abimota fala da realização do 45.º Grande Prémio ABIMOTA que vai para a estrada no final desta semana (De 30 de maio a 1 de junho) em três dias de celebração do ciclismo nacional.
Com três etapas e cerca de 470 quilómetros percorridos, a prova reforça o seu estatuto como uma das mais emblemáticas competições do calendário velocipédico nacional.
Gil Nadais, secretário-geral da ABIMOTA, deu início à cerimónia com a apresentação do BIKiNNOV, sublinhando o papel da inovação e da indústria das duas rodas na afirmação da região e do país.
Vital Almeida, presidente da Direção da ABIMOTA e diretor da prova, destacou o simbolismo do evento.
“Um evento que se tornou um símbolo do dinamismo, da resiliência e da paixão das nossas indústrias e das nossas gentes.”
Recordando a história da prova, Vital Almeida deixou ainda palavras de gratidão a todos os que contribuíram para o crescimento do Grande Prémio ao longo de 45 edições. “Foram muitas noites a pintar setas no alcatrão à trincha, milhares de etapas feitas e desfeitas, tudo à máquina e à unha, histórias sem número. Um agradecimento especial ao Júlio Dinis e a todos os que, de forma apaixonada, tornaram e tornam isto possível.”
A importância do evento para os territórios foi sublinhada por vários autarcas.
Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda, destacou que “Águeda é o município do país que mais provas de ciclismo acolhe do calendário nacional” e elogiou o papel de infraestruturas como o BIKiNNOV, que “fazem a diferença”.
Lino Pintado, vereador da Câmara Municipal de Anadia, reforçou que “Anadia, à semelhança de Águeda, é também uma terra de ciclismo”, enquanto Marco Dias, vice-presidente da Câmara Municipal de Vouzela, sublinhou que “este evento é uma oportunidade de levar o nome de Vouzela além-fronteiras”.
Já Pedro Bento, vice-presidente da Câmara Municipal de Vagos, destacou a importância da prova, considerando que “será uma grande competição”, e referiu que Vagos funcionará como um “aquecimento” para a etapa de Águeda, numa referência às diferentes características geográficas dos territórios.
Cândido Barbosa, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, elogiou o papel das autarquias e o contributo do ciclismo para a promoção do território e do turismo.
“O ciclismo é muito mais do que um evento desportivo. É uma ferramenta de coesão e desenvolvimento”, disse, prometendo apoio para que, “no próximo ano, em vez de três dias, passem a ser cinco.”
Rui Ventura, presidente do Turismo Centro de Portugal, reforçou essa vertente promocional.
“O ciclismo é a melhor forma de promover o nosso património. É inclusivo e é o único desporto que percorre cada uma das nossas aldeias, promovendo o território de forma autêntica.”