Trabalhadores de Instituto de Promoção Social de Bustos apanhados de surpresa com pedido de insolvência.

2017-08-11 17:51

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O Sindicato dos Professores da Região Centro revela que os trabalhadores do IPSB foram apanhados de surpresa com pedido de insolvência.

Os trabalhadores (docentes e pessoal não docente) do Instituto de Promoção Social de Bustos (Colégio Frei Gil) estão a passar por uma “situação de grande instabilidade” e “enorme incerteza” quanto ao seu futuro, face à informação de que a entidade proprietária do colégio tinha avançado com um pedido de insolvência no final de Julho.

Esta situação que terá sido comunicada por e-mail aos trabalhadores no passado dia 3 de Agosto pelo presidente do Conselho de Administração terá apanhado de surpresa os trabalhadores e gerou “forte indignação junto dos trabalhadores” que já há algum tempo tentavam obter informações quanto ao futuro da instituição.

O Sindicato revela que os encontros de Julho não deram pistas.

“Fartos da ausência e do silêncio a que se remeteu a Administração, exigiram uma reunião para abordagem deste e outros assuntos, o que aconteceu a 18 de Julho. Nessa reunião, para além das dificuldades financeiras da instituição, nem uma palavra foi dita sobre o que a Administração planeava, ou não, fazer, para resolver a situação. Mais tarde, soube-se que no dia 28 de Julho, 10 dias depois de reunir com os trabalhadores, a Administração informou o Ministério da Educação que o colégio iria encerrar. Disto, nem uma palavra foi dita aos trabalhadores! Três dias mais tarde entram com o pedido de insolvência e só três dias depois, a 3 de Agosto, são informados via e-mail do pedido de insolvência”.

No rescaldo da notícia agora conhecida, o SPRC revela que há sentimentos de “traição, indignação e revolta” e dúvidas quanto aos pagamentos do mês de Julho e metade dos subsídios de Natal e de férias.

Um processo que veio a público esta semana numa reportagem da Rádio Renascença e que resulta das dificuldades sentidas depois da revisão dos contratos de associação do Estado com o ensino privado. As escolas de Oliveira do Bairro irão funcionar como resposta para os alunos deslocalizados.