SPMS desafia hospital de Ovar a ser laboratório de inovação do Serviço Nacional de Saúde.

2020-03-02 15:59

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O presidente da Serviços Partilhados do Sistema de Saúde (SPMS) EPE, Henrique Martins, desafiou o Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar a ser o laboratório de inovação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Acho que o hospital de Ovar tem de começar a pensar ser o laboratório de inovação do SNS. Ou seja, tem de ensinar o resto do SNS a inovar”, disse, salientando que a unidade já não se distingue apenas pela significativa redução do consumo de papel. “Este hospital já segue outro caminho, que é o de enraizar a mudança e estar pronto para outras mudanças”, vincou.

Henrique Martins falava na passada quinta-feira à margem do encerramento do “Carnaval Sem Papel no Hospital de Ovar”, uma inédita iniciativa apoiada pela SPMS onde cada serviço foi desafiado a criar uma máscara alusiva à quadra, sem recurso a qualquer tipo de papel ou plástico na conceção dos trabalhos.

“Não tenho dúvidas de que se esta iniciativa acontecesse em todo o SNS as pessoas estavam mais motivadas”, afirmou, sublinhando que teve “o desígnio de ir buscar as raízes – a questão do Carnaval de Ovar, uma raiz tradicional – e, ao mesmo tempo, colocar as pessoas a refletir sobre um processo de gestão da mudança que vai deixar marca”.

O presidente da SPMS fez parte do júri que avaliou os trabalhos, em conjunto com o presidente do Conselho Diretivo desta instituição hospitalar, Luís Miguel Ferreira, e o presidente da Liga dos Amigos do Hospital de Ovar, Carlos Pinto Ribeiro.

“Visitar ao lado dos restantes elementos do júri cada um dos 16 trabalhos realizados nos vários serviços, foi um exercício emocionante e gratificante, tal foi o brio e generosidade com que os colaboradores do hospital abraçaram o desafio. O resultado final foi, de facto, absolutamente impressionante”, frisou Luís Miguel Ferreira.

O “Carnaval Sem Papel no Hospital de Ovar” surgiu no âmbito do “SNS Sem Papel”, uma iniciativa do Ministério da Saúde dinamizada pela SPMS e enquadrada na progressiva desmaterialização e simplificação de processos, sobretudo dos hospitais, incluindo a promoção do uso das aplicações móveis do SNS.