Semana começa com temperaturas até 39 graus. Aveiro com variação entre os 15 e os 24 graus.

2019-07-22 09:01

Categoria: 

Concelho: 

Uma aumento das temperaturas mínimas e máximas é a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera para esta segunda-feira, dia em que quase 40 concelhos estão em risco máximo de incêndio.

O IPMA prevê para Portugal continental céu pouco nublado ou limpo, com nebulosidade no litoral oeste no final da manhã e na faixa costeira ao longo do dia.

O vento será fraco do quadrante oeste, soprando moderado (20 a 30 km/h) do quadrante leste nas terras altas durante a noite e início da manhã e de noroeste no litoral oeste durante a tarde.

Quanto às temperaturas, está prevista uma subida da mínima nas regiões do interior e da máxima nas regiões Norte e Centro. As mínimas vão variar entre os 15 graus (Leiria, Setúbal e Aveiro) e os 22 (Portalegre e Faro), e as máximas entre os 24 (Porto e Aveiro) e os 39 (Évora).

Por causa do tempo quente, o IPMA colocou os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Beja, Castelo Branco e Portalegre sob aviso amarelo até às 21 horas de quarta-feira.

Cerca de 40 concelhos dos distritos de Castelo Branco e Santarém, alguns dos quais afetados por incêndios no fim de semana, apresentam esta segunda-feira um risco máximo de incêndio, com temperaturas máximas a rondar os 40 graus e baixa humidade. Há também vários concelhos dos 18 distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

A meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) Madalena Rodrigues adiantou à agência Lusa que o dia vai ser marcado por tempo quente, baixa humidade e vento moderado, situação que não é "favorável ao combate aos fogos".

"Para as regiões afetadas pelos incêndios que pertencem ao distrito de Castelo Branco estão previstos 39 graus e baixa humidade, que pode atingir os 15% durante a tarde. Para amanhã [terça-feira], já se prevê uma pequena descida da temperatura máxima e uma ligeira recuperação da humidade relativa nas regiões do interior norte e cento", explicou a especialista.