MUBi quer reforço de medidas de segurança no corredor ciclável estação - universidade.

2019-06-13 14:02

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A MUBi Aveiro alerta para a necessidade de serem garantidas as condições de “efetiva segurança” dos utilizadores de bicicleta em todo o percurso do trajeto ciclável entre a Estação da CP e a Universidade de Aveiro.

E quer informação sobre o estado de implementação de todas as medidas e ações de mitigação da sinistralidade rodoviária constantes do Plano Municipal de Segurança Rodoviária.

Perdida a “batalha” por um percurso diferente do que vai ser concretizado, a associação para a mobilidade defende que é necessário dar atenção aos “locais com maior intensidade de tráfego motorizado”.

“É de particular importância o adequado tratamento das rotundas do ISCA e da Av. Congresso Oposição Democrática (junto ao Pingo Doce), do cruzamento com a Avenida Mário Sacramento e da Rua da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro”, refere nota da MUBi.

Entre as medidas práticas defende a redução efetiva de velocidade dos veículos motorizados dando como exemplos a “sobrelevação das intersecções e piso rugoso, redução de raios de viragem em cruzamentos, estreitamento das vias, quebras da linha de continuidade do tráfego motorizado” entre outros.

E avisa que apenas a sinalização de limite de velocidade é insuficiente.

Um dos pontos críticos é a rotunda da Av. Congresso Oposição Democrática que para a MUBi não se coaduna com o atravessamento de um trajeto ciclável.

“A MUBi Aveiro recomenda que esta rotunda passe a ter uma única via de circulação, com forma mais compacta e circular e menos elíptica, saídas da rotunda com uma via de trânsito e entradas em sentido radial e não tangencial, induzindo velocidades mais moderadas e tornando-a mais adequada ao meio urbano”.

No cruzamento com a Av. Mário Sacramento, e dada a diversidade e complexidade de interacções entre peões, velocípedes e veículos motorizados, a MUBi Aveiro recomenda limite de velocidade de 20 km/h com elevação de todo o cruzamento e aplicação de piso rugoso, e semaforização com recedência aos velocípedes relativamente ao tráfego motorizado.

As faixas cicláveis, como propostas para a Rua da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aveiro, devem ter em conta uma distância de segurança a obstáculos, “nomeadamente de pelo menos 25 cm aos lancis de passeios, e uma buffer zone de separação do espaço rodoviári