GNR: 13 pessoas identificadas numa semana pelo crime de incêndio florestal.

2016-08-18 18:15

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Militares do Núcleo de Investigação Criminal do Comando Territorial de Aveiro da GNR identificaram, durante a semana passada (de 8 a 12 de Agosto), em diversos locais do Distrito de Aveiro, um dos mais afetados pelos incêndios florestais que se registaram nos últimos dias em todo o País, 13 suspeitos do crime de incêndio florestal.

As primeiras identificações foram realizadas no dia 8 de agosto, na Freguesia de Canedo. "Alertados por populares para a existência de fumo numa zona de florestal, os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) deslocaram-se de imediato para o local, tendo sido encontrados e identificados dois suspeitos, ambos adolescentes com 13 e 14 anos, pela prática do crime de incêndio.  A pronta intervenção de populares permitiu extinguir o incêndio, evitando assim que o mesmo se propagasse para uma densa área florestal".

No dia 10 de Agosto, foram identificadas mais cinco pessoas, um homem na localidade da Lapa (Castelo de Paiva), já referenciado num processo anterior pelo crime de incêndio, um homem na localidade de Bustelo (Oliveira de Azeméis) e dois homens e uma mulher na localidade de Celada (Arouca), por suspeitas da mesma prática criminal.

No dia seguinte, dia 11 de Agosto, pelas 04:00 horas, foi identificado um homem, com 19 anos, que circulava numa viatura na zona de Granja (Arouca), local onde surgiram na altura vários focos de incêndio, os quais foram extintos graças à pronta intervenção dos Bombeiros.  

Por último, no dia 12 de Agosto, foram realizadas mais cinco identificações, uma por indícios recolhidos a um indivíduo, de 28 anos, que é suspeito da vaga de incêndios que deflagraram na zona da Anadia, e de quatro homens, com idades compreendidas entre os 21 e 30 anos, na zona de Póvoa do Pereiro (Anadia), que na sequência de denúncias de populares terão sido vistos, pelas 02:20 horas, a arremessar objetos para o exterior de duas viaturas, causando assim pequenos focos de incêndio.

A GNR "vai manter ativa a vigilância nas zonas florestais, com o objetivo  de detetar e dissuadir práticas de uso do fogo que possam contribuir para o aumento do risco de incêndio florestal, empenhando diversas capacidade e valências, incluindo militares de investigação criminal".