Fórum para a Cidadania do Distrito de Aveiro está 'lançado'.

2022-04-12 18:49

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Foi criado o novo Fórum para a Cidadania do Distrito de Aveiro. Segundo os promotores do projecto, este grupo de cidadãos "formam um fórum independente apartidário e ecuménico que não sendo parte integrante da REAP, Rede Europeia Anti-Pobreza pois, está intimamente alinhado com a sua missão de combate à pobreza e exclusão social", é referido em comunicado enviado à Redacção Terra Nova.

"A EAPN foi criada em Bruxelas em 1990, pelo então presidente da Comissão Europeia Jacques Delors, perante o aumento dos fenómenos da pobreza e da exclusão social na Europa que subiram de 44 milhões para 53 milhões de pessoas, entre 1985 e 1990. Está hoje presente em 31 países na Europa, inclusive em Portugal. 30 anos passados de acção da EAPN Portugal, pela mão do Padre Jardim Moreira, resultam entre outras distinções no Prémio Direitos Humanos atribuído em 2010 pela Assembleia da República e em estabelecer uma interligação entre as instituições, grupos e pessoas que trabalham no terreno na Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social em 18 núcleos distritais de Portugal continental e ilhas".

Na sequência deste trabalho que te vindo a ser feito, "é tempo da sociedade civil se envolver ainda mais neste combate colectivo. E do repto do seu coordenador Nacional surgem fora do escopo EAPN, de forma apartidária e ecuménica os Fóruns de Cidadania (FC) no final de 2021 com o objectivo fundamental de contribuir para que decorrendo da análise das especificidades das causas da pobreza em cada região se possam influenciar cirúrgica e positivamente as políticas públicas de eliminação dessas mesmas causas", adiantam.

"Quando o milagre da VIDA traz uma vida Humana ao planeta Terra, todo um manancial de páginas brancas se lhe é apresentado para escrever e desafiar a imaginação. Não sabemos quantas páginas temos reservadas, mas ainda assim está tudo em aberto, limpa e pronta a iniciar a caminhada. Porém essa VIDA que nos é entregue como uma dádiva não traz… nem livro de instruções, nem manual de utilização – nem tão pouco livro de reclamações. Esse romance por escrever não traz guião, ensaios, direcção de actores ou realizador, mas traz… a cenografia, o guarda-roupa, uma história e todo um conjunto de capítulos passados escritos por outros que condicionam o futuro deste novo protagonista. O estado de pobreza pode vir ao nosso encontro logo à partida, a meio do percurso ou até já quase no final, qual funesto destino adiado. O estado de pobreza é de acordo com REAP, Rede Europeia Anti-Pobreza (em inglês EAPN – European Anti-Poverty Network) uma condição humana caraterizada por privação sustentada ou crónica de recursos, capacidades, escolhas, segurança e poder necessários para o gozo de um adequado padrão de vida e outros direitos civis, culturais, económicos, políticos e sociais. A EAPN foi criada em Bruxelas em 1990, pelo então presidente da Comissão Europeia Jacques Delors, perante o aumento dos fenómenos da pobreza e da exclusão social na Europa que subiram de 44 milhões para 53 milhões de pessoas, entre 1985 e 1990. Está hoje presente em 31 países na Europa, inclusive em Portugal. O estado de pobreza condiciona a VIDA e é privação de liberdade. Privação da liberdade de escolha. Numa sociedade moderna, contemporânea, dita evoluída e imbuída de sãos valores democráticos e de livre expressão, não pode tolerar a coexistência das nossas confortáveis vidas com o espartilho de outros no exercício do direito do ser Humano de viver em Liberdade, vítima da repressão de um estado que ora lhe é imposto à nascença ora foi o destino final de uma série de equívocas escolhas. Só a experiência, a dedicação, a tentativa, o erro e o apoio daqueles que o rodeiam o podem orientar e fazer seguir em frente, dia após dia. 30 anos passados de acção da EAPN Portugal, pela mão do Sr. Padre Jardim Moreira, resultam entre outras distinções no Prémio Direitos Humanos atribuído em 2010 pela Assembleia da República e em estabelecer uma interligação entre as instituições, grupos e pessoas que trabalham no terreno na Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social em 18 núcleos distritais de Portugal continental e ilhas. 30 passados e é tempo da sociedade civil se envolver ainda mais neste combate colectivo. E do repto do seu coordenador Nacional surgem fora do escopo EAPN, de forma apartidária e ecuménica os Fóruns de Cidadania (FC) no final de 2021 com o objectivo fundamental de contribuir para que decorrendo da análise das especificidades das causas da pobreza em cada região se possam influenciar cirúrgica e positivamente as políticas públicas de eliminação dessas mesmas causas. Fórum Cidadania de Aveiro Aveiro, Abril 2022 Em Aveiro, o fórum de Cidadania é formado por Raquel Castro Madureira, professora universitária e ex-vereadora, Manuel Coimbra, professor universitário, Elisabete Rita, directora da AIDA, João Maia Marques, presidente da direcção das Florinhas do Vouga e presidente da Mesa da Assembleia Geral da União Distrital das IPSS de Aveiro, Manuel Assunção, professor universitário e ex-reitor da universidade de Aveiro, Regina Bastos, ex deputada ao Parlamento Europeu, ex secretária de estado da Saúde e ex deputada à Assembleia da República, Belmiro Torres Couto, engenheiro e professor universitário, Paula Urbano Antunes, subdelegada regional do IEFP (Instituto de emprego e Formação Profissional), Armando França, advogado, ex presidente câmara de Ovar, Beatriz Reis, professora e ex-presidente da CPCJ de Aveiro, (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) e Margarida França, Administradora Hospitalar. Para assinalar os 30 anos da EAPN Portugal, com o alto patrocínio do senhor Presidente da República, uma série de 4 grandes fóruns de debate sobre a pobreza em Portugal terão lugar de 30 de Abril a 3 de Junho no Porto, Aveiro, Braga e Lisboa. O tema escolhido pelo fórum para debate em Aveiro é o trabalho, a empregabilidade e a requalificação profissional. Está assim lançado o repto – e o convite - a que toda a sociedade civil, política, sector social, empresas, serviços e associações se juntem em reflexão no dia 14 de Maio para debater tão premente factor de desconstrução de uma sociedade verdadeiramente livre, empreendedora, de bem, segura e…feliz. Para que juntos, como sociedade, de mãos dadas possamos pintar as páginas vindouras de todos da cor do céu e da Paz."