ECOMARE é o único projeto português finalista dos Prémios Regiostars.

2019-10-07 10:47

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O ECOMARE, Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro, é o único projeto português finalista dos Prémios Regiostars 2019.

Trata-se de um concurso promovido pela Comissão Europeia que premeia projetos financiados pelos fundos europeus, demonstradores de “excelência” e de “novas abordagens” no âmbito do desenvolvimento regional.

Os vencedores do concurso são conhecidos esta quarta-feira, dia 9 de outubro, na Semana Europeia das Regiões, em Bruxelas.

Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC, destaca a presença deste projeto na corrida ao prémio.

“É com muito orgulho que, pelo quarto ano consecutivo, a região Centro de Portugal tem projetos finalistas nos Prémios Regiostars, o que mostra a qualidade e inovação dos projetos aprovados, bem como a boa aplicação dos fundos europeus na região Centro”.

O ECOMARE, cofinanciado pelo Programa Centro 2020 com 4,1 milhões de euros, é um centro de investigação e transferência de tecnologia dedicado às questões do Mar.

Além da investigação com uma forte vertente de apoio às atividades da economia do mar, enriquecidas através de intercâmbios com investigadores de excelência a nível internacional, tem também uma infraestrutura que funciona como um hospital de reabilitação de animais marinhos, que conta com a colaboração da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem (SPVS) e do Oceanário de Lisboa.

De acordo com Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC, “este ano, a região Centro tem uma participação particularmente ativa na Semana Europeia das Regiões e dos Municípios, pois além dos eventos organizados pela CCDRC, fomos convidados para partilhar vários projetos da região e transmitirmos a nossa experiência na gestão de fundos europeus”.

“É extremamente importante a participação da região Centro, pois estamos num momento decisivo de negociação do próximo quadro comunitário de apoio. É o momento certo para sensibilizar a Comissão Europeia para as insuficiências nos apoios comunitários ou para a disparidade nas regras entre os fundos geridos diretamente pela Comissão Europeia e os geridos pelos países”.