Confraria dos Enófilos da Bairrada homenageou os seus Confrades de Honra.

2019-06-21 13:45

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A Confraria dos Enófilos da Bairrada homenageou os seus Confrades de Honra, entronizados nas últimas quatro décadas, na passada segunda-feira, dia 18 de Junho.

O local escolhido para a cerimónia foi o Altis Belém Hotel, em Lisboa, pelo simbolismo histórico da ilustre vizinhança – a Torre de Belém e o Padrão dos Descobrimentos.

O evento institucional foi marcado por três momentos altos e pela presença de mais de 50 convidados.

Os espumantes e tantos outros vinhos da região vitivinícola bairradina marcaram, naturalmente, forte presença, assim como o ‘Leitão à moda da Bairrada’ do prestigiado restaurante Rei dos Leitões.

A cerimónia oficial iniciou-se com um ‘Espumante de Honra’. O acto solene prosseguiu com as boas-vindas de Diogo Tovar, Tesoureiro da Confraria, e o discurso de Célia Alves, Presidente da Direcção da Confraria dos Enófilos da Bairrada.

Célia Alves anunciou que, no próximo capítulo, a realizar em Novembro de 2019, a intenção da Confraria dos Enófilos da Bairrada será entronizar uma mulher que, actualmente, é uma das mais importantes e influentes críticas e educadoras de vinho do Mundo, e com um percurso marcante da divulgação e democratização do vinho cujo nome será divulgado oportunamente.

O evento de homenagem teve presentes os Confrades de Honra Joaquim da Silva Lourenço, Roberto Artur da Luz Carneiro, Manuel Maria Cardoso Leal, João Pedro Machado, Júlio Magalhães, Frederico Falcão e Fernando Carvalho Rodrigues, cabendo a este último representar os Confrades no discurso evocativo.

Um dos momentos marcantes da cerimónia foi a apresentação do livro da autoria de António Dias Cardoso, confrade fundador da Confraria de Enófilos da Bairrada, intitulado “Demarcação da Bairrada - Um Percurso Atribulado”.

A obra, realizada sob a chancela da Academia do Vinho da Bairrada, abarca os antecedentes históricos que estiveram na base da criação da Região Demarcada da Bairrada, em 1979, iniciando-se no final da Monarquia, passando pelos impasses da 1.ª República, pela política vitivinícola do Estado Novo e pela longa agonia que atravessou o sector durante o governo de Marcelo Caetano, a qual se arrastou alguns anos do pós-25 de Abril.