Carlos Coelho é o novo presidente da comissão diretiva da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos.

2021-03-25 07:51

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Carlos Coelho é o novo presidente da comissão diretiva da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH).

Professor do Departamento de Engenharia Civil (DECivil) da Universidade de Aveiro (UA) e investigador da Unidade de Investigação RISCO, Carlos Coelho foi eleito a 22 de março para dirigir aquela que é a mais importante associação científica e técnica do país ligada ao sector da água.

Doutorado em Engenharia Civil, na área da Engenharia Costeira, docente do DECivil na área de Hidráulica, Carlos Coelho publicou dezenas de artigos em revistas científicas, orientou várias teses de doutoramento e dezenas de dissertações de mestrado.

Membro da delegação Portuguesa da PIANC - The World Association for Waterborne Transport Infrastructure, o investigador integrou a Comissão de Acompanhamento do Grupo de Trabalho do Litoral e colabora em trabalhos de consultoria ao exterior, na elaboração de estudos de ordenamento costeiro, dinâmica sedimentar e comportamento hidrológico.

Associado da APRH desde 2003, Carlos Coelho integrou a Comissão Especializada das Zonas Costeiras e do Mar desta associação entre 2010 e 2021, tendo-a presidido entre 2018 e 2021.

Foi também vogal da direcção do Núcleo Regional do Centro da APRH em 3 biénios (2010/2012, 2012/2014 e 2018/21).

A APRH é uma associação científica e técnica, sem fins lucrativos, criada em 1977, contando atualmente com cerca de 500 associados. A Associação tem sede em Lisboa, em instalações cedidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil. A APRH tem por missão fomentar o tratamento multissectorial e interdisciplinar dos problemas da água, constituindo um fórum para profissionais de diversas formações e campos de atividade ligados no âmbito dos recursos hídricos. A APRH tem por principal objectivo contribuir para soluções de governança que garantam uma partilha equitativa dos benefícios decorrentes dos diferentes usos da água e dos recursos hídricos, de forma sustentável, racional e eficiente.

Considerando os objetivos e a missão da APRH, a complexidade, transversalidade e multidisciplinaridade dos assuntos associados à água, Carlos Coelho aponta que “durante o mandato correspondente ao biénio 2021/2022, a Comissão Diretiva agora eleita, propõe-se trabalhar sobre quatro eixos/objetivos principais, relacionados com o funcionamento interno, a sustentabilidade financeira, as formas de interagir com os associados e o cumprimento da missão definida nos seus estatutos”.

“As políticas para a água devem ser estrategicamente pensadas e articuladas com outras políticas públicas (ordenamento, turismo, ambiente, saúde, etc.), tendo presente a especificidade da água, um bem que é insubstituível”, diz o investigador da UA.

 

texto e foto: UA