Candidatura do Moliceiro a património da humanidade está concluída e espera resposta.

2022-03-28 09:06

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A candidatura do barco moliceiro a património da humanidade está formalmente lançada e espera a decisão.

O processo, lançado em 2019, mereceu apoio dos 11 municípios da região.

Na base está um trabalho já com mais de 10 anos.

Os Moliceiros e a Construção Naval da Ria de Aveiro poderão ser Património da Humanidade em 2023.

Essa é a aposta dos municípios que pretendem aproveitar o selo para promover toda a região da ria.

Ribau Esteves, presidente da CIRA, explica que o trabalho de apresentação está feito e que agora é necessário esperar pela resposta (com áudio)

O processo contou com o apoio técnico do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo que sustenta o carácter “altamente diferenciador” da embarcação na cultura ribeirinha a nível internacional.

A embarcação usada na apanha do moliço e que hoje está adaptada aos passeios turísticos tem na Murtosa uma das suas bases com estaleiros que ainda operam.

Fátima Arede, vereadora da Câmara da Murtosa, aproveitou a inauguração da exposição temporária “Bota-abaixo”, no Museu Marítimo de Ílhavo, para exaltar o lugar do Moliceiro na mostra que espelha a memória e a tradição da construção naval em madeira nos municípios de Ílhavo, Peniche e Murtosa.

E é da Murtosa que chega o Moliceiro como símbolo da navegação na laguna.

A autarca entende que a classificação como património da humanidade pode dar um empurrão decisivo na preservação e relançamento do moliceiro (com áudio)

Mariana Ramos, responsável pela pasta da cultura em Ílhavo, reforça essa ideia.

E lembra que a construção naval tem, no município, um lugar de destaque no campo da memória, em particular quando se fala da pesca longínqua (com áudio)