Aveiro: PSD defende nova Buga e acusa PS de insensatez na mobilidade.

2023-06-26 07:24

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O PSD de Aveiro afirma-se surpreendido pela forma como o Partido Socialista está a encarar os novos passos dados na mobilidade ciclável com a estreia das novas Bugas.

Reação a críticas apresentadas por autarcas e figuras do universo socialista a propósito do lançamento das bicicletas partilhadas e do pagamento na versão atualizada da bicicleta que mantém as antigas Bugas gratuitas mas as mais recentes sujeitas a tarifa.

A concelhia, liderada por Simão Santana, analisa todo o trajeto dos últimos anos com investimentos na eletrificação de moliceiros, ferry e autocarros, na construção de vias cicláveis e acusa o PS de optar pela “incoerência”.

Para o exercício camarário reclama o mérito de estar a transformação da cidade e do Município com “balanço muito positivo do trabalho realizado até ao momento”.

“A nova BUGA coloca, uma vez mais, Aveiro na linha da frente do desenvolvimento sustentável, aliando a história, o ambiente a promoção de hábitos de vida saudáveis, à tecnologia, com o objetivo único e central de aumentar a qualidade de vida dos nossos concidadãos e de melhorar a experiência vivida por quem nos visita”.

Destaca o sistema de GPS que vai permitir à Câmara de Aveiro “conhecer as rotas mais percorridas e com base nesses mesmo dados, poder tomar opções informadas na qualificação urbana, na mobilidade e na execução de Políticas Ambientais no Município e na Cidade”.

Simão Santana diz que a autarquia aborda a questão da mobilidade de forma “clara, objetiva e coerente” e vê no PS “tiques” do passado com propostas “irrealistas”.

E criticou a visão futurista de Alberto Souto para uma ligação ferroviária a Ílhavo.

“A única ideia conhecida e de uma insensatez total, veio a público pelo Socialista Alberto Souto, que em março deste ano, numa conferência da Delegação de Aveiro da SEDES, propôs a criação de novas ligações ferroviárias intramunicipais e o seu alargamento a poente ao Município de Ílhavo, como grande argumento para a diminuição do consumo de combustíveis fósseis, num território (Aveiro e Ílhavo) que alberga apenas 120 mil habitantes, sendo certo que o único resultado desta proposta, seria uma segunda falência da CMA”.