Autoridade Marítima Nacional e Marinha alertam para mar agitado e ondulação forte a partir da madrugada de sexta-feira.

2019-01-31 17:47

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A previsão do estado do mar e do vento prevê um agravamento das condições meteorológicas e oceanográficas na zona norte de Portugal continental (Depressão Helena), entre a madrugada de sexta-feira e a madrugada de sábado.

A agitação marítima será caracterizada por ondulação proveniente do quadrante noroeste com altura significativa, que poderá atingir os oito metros e período médio a variar entre os 14 e 16 segundos.

O vento poderá registar velocidades superiores a 72 km/h e rajadas acima de 100 km/h.

Assim, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha reforçam a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.

Recomenda-se o reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas, bem como evitar passeios junto ao mar, de onde se destacam os molhes das entradas das barras e zonas nas praias junto à água.

Aconselha-se igualmente que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e o acompanhamento da evolução da situação meteorológica, dos avisos à navegação e de previsão meteorológica radiodifundidos pela Marinha relativos à previsão meteorológica do IPMA, bem como outras informações das capitanias sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem.

À população em geral que frequente as zonas costeiras, aconselha-se que se abstenham da prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como da prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima, sendo essencial que assumam uma postura preventiva não se expondo desnecessariamente ao risco.

Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante.

Desaconselha-se vivamente a pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.