Aluna da Universidade de Aveiro cria nova marca de joalharia nacional.

2019-11-20 15:16

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Uma aluna da Universidade de Aveiro cria nova marca de joalharia nacional.

Olga Kassian, natural da Ucrânia, veio para Portugal com a sua família aos 4 anos, aos 18 começou a estudar Engenharia e Gestão Industrial na UA, aos 19 mudou-se para Nova Iorque e aos 22 lança a sua própria marca de joalharia.

Com um percurso académico marcado pela Presidência da Associação de Engenharia e Gestão Industrial de Aveiro (AEGIA), a jovem reconhece o elevado impacto da UA na sua formação.

A Wonther é um conceito focado na igualdade de género e na sustentabilidade.

A marca criada por uma estudante da Universidade de Aveiro (UA) surge com um design orgânico e forte.

As suas peçam celebram as ambições das mulheres, nunca deixando as suas conquistas invisíveis.

“Sempre me chocou ver uma mulher deixar-se diminuir para ser apreciada e aceite na sociedade, mostrando-se, para tal, menos ambiciosa, menos bem-sucedida e menos exigente. Sonho em ver este paradigma mudar. A Wonther nasce exatamente para responder a este desejo” partilha Olga Kassian, a fundadora da marca.

Com preocupações ambientais redobradas, a marca de joalharia da jovem estudante implementou um modelo de economia circular, que permite reduzir drasticamente a poluição inerente à produção das joias.

Do leque de medidas fazem parte a adoção do ouro e prata verde (reciclado e de origem ética) para a produção de cada uma das suas peças.

Além disso, toda a embalagem foi pensada para ter o mínimo impacto ambiental.

A pensar no futuro, no qual se inclui a conclusão do ciclo de estudos que frequenta atualmente, Olga Kassian garante que a internacionalização da marca para o mercado norte-americano está também no horizonte da Wonther.

“Sabemos que o projeto tem potencial para conquistar outros mercados. O conceito da nossa marca é diferenciador e vem responder a uma necessidade das mulheres, conjugando a essência das joias com os valores essenciais para uma sociedade que se quer do século XXI”, acrescenta.