"Temos de estar muito satisfeitos porque a obra é real e está ao dispor de todos, porque o contributo concretizado é positivo e relevante” - Ribau Esteves nos 30 anos da Região.

2019-10-17 07:52

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Ribau Esteves afirma os 30 anos de associativismo municipal, em torno da ria de Aveiro, como marco com contributo decisivo e relevante no desenvolvimento regional.

O autarca de Aveiro que já foi de Ílhavo e que continua a liderar a região de Aveiro, assinalou a data de aniversário no discurso de abertura do congresso da Comunidade Intermunicipal e passou em revista 30 anos de histórias em comum.

A CIRA já foi Associação de Municípios da Região de Aveiro, Grande Área Metropolitana de Aveiro e Associação de Municípios da Ria.

“Quando hoje vivemos este momento e paramos um pouco para refletir e olhar para o caminho percorrido e para as realizações conseguidas, temos de estar muito satisfeitos porque a obra é real e está ao dispor de todos, porque o contributo concretizado é positivo e relevante”, refere o autarca (com áudio).

Entre as marcas distintivas, Ribau Esteves realça a solidariedade entre municípios num trabalho conjunto de apoio mútuo.

“A união realizadora que as nossas Associações de Municípios foram garantindo, concretizou também uma consequente solidariedade com os Municípios com menores capacidades de investimento, em matérias tão importantes como a rede de águas de consumo doméstico e redes de águas residuais, os polos da rede de incubadoras, entre outras”.

Em destaque nos 30 anos, os investimentos de despoluição da Ria de Aveiro, a criação da SIMRIA na gestão do investimento no sistema integrado de despoluição da Ria de Aveiro, a criação e participação na gestão das Águas da Região de Aveiro, a gestão de programas de formação dos Funcionários Municipais, a co-gestão do Programa Aveiro Digital, a co-gestão da Polis Litoral Ria de Aveiro e a gestão de vários eventos no âmbito do programa “Aveiro, Região da Bicicleta”.

Este ano o congresso fica marcado pela apresentação do modelo de gestão de transportes e pela gestão da Floresta e da Proteção Civil.

A chegada de Ana Abrunhosa ao Governo para liderar a pasta da coesão territorial é saudada pelos autarcas que esperam ver peso político nesta nova pasta.

Por entre elogios à ex-presidente da CCDRC, Ribau Esteves enviou uma mensagem a António Costa sobre a aposta feita (com áudio).

“Tendo conhecido ontem a estrutura dos Ministérios do novo Governo, quero saudar a criação do Ministério da Coesão Territorial, esperando que não seja um vazio do tipo da Secretaria de Estado da Valorização do Interior do atual Governo, mas sim um Ministério com substância, robusto e com verdadeiros instrumentos de ação, devendo integrar a gestão dos Programas Operacionais Regionais dos Fundos Comunitários, a tutela das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e a relação com as Autarquias Locais”.

A revisão do Plano Intermunicipal de Ordenamento da Ria de Aveiro (Unir@Ria) é uma das metas próximas das autarquias que adapta os documentos à nova realidade das alterações climáticas, as estratégias para o período 2020 / 2027 em cooperação institucional com a Universidade de Aveiro, a capacitação do Centro Hospitalar do Baixo Vouga com a ampliação e qualificação do Hospital Infante D. Pedro com Centro Académico Clínico e com a qualificação dos Hospitais de Águeda e Estarreja e a construção das Vias para a Competitividade definidas no Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes.

O ressurgimento do programa Polis, o fim da cobrança de portagens nas autoestradas nos percursos feitos dentro da região, o aprofundamento da descentralização de competências e a concretização da ligação ferroviária Aveiro / Viseu / Salamanca surgem como desafios das autarquias.

A cumprir 18 anos de liderança regional, Ribau Esteves não esqueceu o futuro e a sucessão e assumiu que é necessário preparar “novas lideranças” (com áudio).

“Manifesto o facto de ser para mim um privilégio e um enorme gosto, liderar a AMRia, a GAMA e a CIRA desde há 18 anos a esta parte, tendo consciência da importância da estabilidade dessa liderança, da sua importância para os próximos anos e da necessidade de prepararmos novas lideranças para a Região de Aveiro no futuro próximo”.