“Se houve cortes, foram nas margens de lucro das farmacêuticas" – Paulo Macedo.

2015-09-30 11:47

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A economia e a saúde dominaram o dia de terça-feira da coligação Portugal à Frente (PaF) no distrito de Aveiro, que contou com o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, nas visitas a duas fábricas, e do ministro da Saúde, Paulo Macedo. Numa sessão de informação ocorrida no Espaço Inovação, de Oliveira do Bairro, o governante lembrou que, se houve cortes na saúde, “foram nas margens de lucro das farmacêuticas".

Recordando que os últimos quatro anos foram governados “com o que nos foi imposto", Paulo Macedo sustentou que "o maior corte na saúde foi aprovado em 2010 para o orçamento de 2011”, da responsabilidade do PS. "Fizemos as reformas necessárias, também na saúde", defendeu, na sessão de informação, acrescentando que "a transparência é hoje muito maior e temos uma resposta qualitativa e clara no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

"Ninguém se deixe ludibriar com comparações, pois as condições com que lidámos foram únicas", enfatizou Paulo Macedo, para quem "não há maior tolice do que dizer que houve ‘cortes cegos’ na saúde, pois se houve cortes, foram nas margens de lucro das farmacêuticas".

Luís Montenegro, cabeça de lista por Aveiro, também colocou a tónica da sua intervenção na área da saúde. "Os mesmos que nos chamam mentirosos são os que dizem que queremos acabar com o estado social em Portugal. Só quem tiver uma visão muito primária da política, pode dizer isto. Fizemos o que fizemos exatamente para salvar o estado social e o SNS".

O cabeça de lista da coligação por Aveiro acentuou que, “hoje, quatro anos depois, podemos dizer que podem contar com um SNS ao serviço de todos os cidadãos, sobretudo ao serviço dos que mais precisam". Na sua opinião, “quem mente quando se fala de estado social foi quem deixou acumular tanta dívida, compadrio e negociata".

Na mesma sessão de informação, o primeiro candidato do CDS lembrou que “ainda ninguém veio ter connosco dizendo que na saúde as coisas correram mal". João Almeida vê nesse facto a convicção de que "está a ser possível fazer uma campanha eleitoral em que se esclarece o que está em causa".