PS sai em defesa de Domingos Vilarinho e diz que antigo autarca está a ser vítima de "ataque inqualificável".

2018-05-07 08:25

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O Partido Socialista de Ílhavo sai em defesa do anterior presidente da Junta da Gafanha do Carmo e desmente a acusação lançada pelo atual Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo, em recente sessão da Assembleia Municipal, de que Domingos Vilarinho teria sido condenado por atos de má gestão enquanto desempenhava aquelas funções autárquicas.

Revela que há um “episódio pontual” em que a Junta de Freguesia registou contabilisticamente, de “modo incorreto”, o custo com combustível necessário à utilização de uma máquina agrícola voluntariosamente cedida por um freguês ao serviço de tarefas de limpeza das vias públicas, "dado que a Autarquia não dispõe daquele tipo de equipamento".

Revela que o caso terminou com o pagamento de uma coima por parte do anterior Presidente da Junta à Autoridade Tributária e Aduaneira, “sem que daí resultasse qualquer prejuízo para a Junta de Freguesia”.

“Bem pelo contrário, aquela coima imputada pessoalmente a Domingos Vilarinho resultou de facto que só trouxe vantagens à Junta de Freguesia, dado que o Executivo liderado pelo PS mobilizou o voluntariado de um freguês empregando o seu trabalho e a sua máquina agrícola, a título gratuito, ao serviço de tarefas de interesse público e de valia inquestionável para a qualidade de vida dos habitantes da Gafanha do Carmo”.

Para a concelhia socialista, o atual autarca, Luís Diamantino, fez um “ataque pessoal inqualificável, tentou defender a sua honra atacando a de outrém”.

“Tentou distrair da sua conduta – a de receber remuneração a meio tempo, num total de 8.546€ anuais, sem comunicar previamente à Assembleia de Freguesia e sem cabimentação orçamental -, essa sim lesiva dos interesses da Gafanha do Carmo, designadamente do direito à informação dos órgãos autárquicos e dos eleitores, da cabimentação orçamental da respetiva remuneração, violando claramente a Lei no que diz respeito às suas obrigações financeiras e deveres de transparência”.

A estrutura liderada por Sérgio Lopes defende que o “ataque pessoal” visou lançar suspeitas sobre Domingos Vilarinho, “um autarca reconhecido como cidadão excecional e honesto, acarinhado por toda a comunidade política local e pelos eleitores que, em sucessivos mandatos, lhe conferiu a confiança para a governação daquela Autarquia”.