“Precisamos de passar rapidamente a projetos de execução” – Ana Abrunhosa sobre ligação ferroviária para Salamanca.

2015-03-17 23:14

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A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro acredita que a ligação ferroviária de Aveiro a Salamanca será realidade mas depende do arranque dos projetos de execução. Ana Abrunhosa comentou em Aveiro os trâmites do projeto que o Ministro da Economia diz ter colocado entre os prioritários. “Está previsto nos projetos estratégicos. É considerado financiável. É um projeto estratégico para a Região Centro e para o Norte para as empresas e para viabilizar investimentos feitos nos portos. Se queremos ser porta e entrada na Europa esta via tem que ser requalificada. O montante não será problema. Precisamos de passar rapidamente a projetos de execução. O que atrasou um pouco foram as mudanças na administração da REFER. Agora, com a nova administração, passará para a execução. Há momentos para discutir projetos e outro momento para operacionalizar. Quanto mais rapidamente começar mais rapidamente podemos candidatá-lo ao fundo de coesão”.

Ana Abrunhosa sublinha o momento que se vive na Região Centro com o arranque da execução do Quadro de Fundos Comunitários. “Neste momento o Portugal 2020 está no terreno com toda a força. Podemos dizer que em breve teremos as primeiras aprovações para empresas e municípios e dinheiro a chegar à economia”. Ao desafio lançado pelas autarquias para a disponibilização de mais fundos, a presidente da CCDRC responde com a necessidade de fazer mais com menos. “O papel dos Municípios é fazer mais com menos recursos. Passa por reorganização para prestarem melhores serviços às empresas. É ser intervenientes na competitividade no apoio às empresas o que muitas vezes não exige recursos. Mas continuamos a precisar de investir”.

A criação de emprego para os mais jovens é o tema central das intervenções de autarcas e equipas de gestão que procuram soluções para dinamizar a economia. “É uma prioridade. É uma preocupação ter jovens qualificados desempregados. É a sociedade que falha. Devemos ajudar o melhor que temos a criarem o seu negócio e a fazê-lo em tempo útil. Este quadro responde com apoios a jovens desempregados. Há espaço para a requalificação”.