Paulo Cavaleiro defende que só se pode gastar “aquilo que se pode pagar”.

2015-07-03 11:56

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Paulo Cavaleiro reitera a defesa do princípio da sustentabilidade das obras que o estado se propõe realizar. Falando no plenário da Assembleia da República, na discussão de uma petição sobre portagens na A4 e projetos de lei do BE e do PEV sobre a matéria, o parlamentar social democrata afirmou que o seu partido “não abdica do princípio” de gastar “apenas aquilo que pode pagar”.

O deputado do PSD eleito por Aveiro lembra que o governo já afirmara que até ao fim desta legislatura não pretende fazer alterações ao sistema de portagens em qualquer região do país. Acusou, depois o Bloco de Esquerda de ter apanhado “boleia” da petição em torno da A4 para agendar um projeto de lei para todas as SCUT (portagens sem custo para os utilizadores).

“Gostava que o BE nos explicasse, de uma vez por todas, como se pagaria a soma de todas as propostas apresentadas pelos partidos mais à esquerda neste parlamento. Não chegaria um orçamento, seriam necessários dois ou três... Expliquem como pagariam algumas das responsabilidade que temos. É só isso que têm de nos responder um dia. Não como se desconta, como se isenta, é como paga” – atirou Paulo Cavaleiro.

Paulo Cavaleiro recordou que as parcerias público-privadas custam 3,6 milhões de euros por dia. “As negociações permitiram-nos poupar cerca de 300 milhões de euros por ano, mas é uma fatura pesada”.