O Partido Socialista de Aveiro defende a criação de um Plano Municipal de Emergência Social, em Aveiro, para fazer face à emergência atual provocada pela pandemia coronavírus.

No gabinete técnico de operacionalização do PMEES defende a criação de uma omissão de emergência social liderada por um membro do Executivo Municipal e composta por representantes de setores-chave (associações com ação na economia e responsabilidade social) para abordagem do assunto.

“O Partido Socialista apresentou sugestões mais elaboradas para um plano, com metas, ações e entidades, para que possamos juntos responder às necessidades de Aveiro, do país e do Mundo, que esta situação exige.”

Os vereadores entendem que a situação no mundo, a que Portugal e, em particular Aveiro, está a atravessar em consequência da pandemia COVID-19 exige de todos medidas de “grande exigência e assertividade”.

Para já, o principal partido da oposição reconhece o esforço da autarquia de tentar respostas mas antecipa novos desafios.

Em aberto questões como o poio aos idosos, apoio às famílias em situação de carência económica e cuidado aos sem abrigo.

“É problemático porque alguns são errantes por opção. Mas agora há o estado de emergência para obviar à circulação. São, além de potenciais propagadores, cidadãos fisicamente debilitados, logo potenciais casos graves; Toxicodependentes”.

O PS espera que o CAT de São Bernardo não encerre e que as respostas possam ser reforçadas.

Considera ainda que foram tomadas decisões tardias como a participação na “aquisição de material médico e sanitário quer como prevenção, quer como reposta; acesso ao público em todos os parques infantis e verdes e apelo à sua não utilização; permanência em esplanadas, nomeadamente das pessoas mais jovens e idosas; desinfeção dos espaços públicos, como abrigos de transportes públicos e mobiliário urbano, entre outros espaços de potencial contágio; definição de locais de dormida para profissionais da linha da frente que não podem voltar a casa por contágio ou potencial contágio aos familiares; medidas de segurança aplicadas aos próprios colaboradores diretos do Município, que continuaram a trabalhar (também) na via pública sem qualquer meio de proteção; cuidados preventivos nos transportes públicos; plataforma on-line com ligações para serviços digitais (municipais, governamentais e outros), apoios excepcionais e informação”.