Ílhavo: PS duvida da eficácia de distribuição de pelouros na Câmara.

2017-11-06 12:57

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O Partido Socialista (PS) de Ílhavo tem dúvidas quanto ao modelo de distribuição de Pelouros na Câmara de Ílhavo e diz que a concentração de poder no Presidente "pode não ser a melhor resposta em termos de eficácia".

Fernando Caçoilo assegura parte significativa dos Pelouros mais exigentes do Município.

Tutela áreas de intervenção como a Administração Geral e Finanças; Projetos e Obras Municipais; Equipamentos e Instalações Municipais; Segurança e Proteção Civil; Cultura e Criatividade; Planeamento, Coesão Territorial e Mobilidade; Marketing e Notoriedade; Desenvolvimento Económico e Fundos Comunitários.

Sérgio Lopes, membro do executivo eleito pelo PS e Presidente da Concelhia socialista de Ílhavo, afirma dúvidas quanto à eficácia deste modelo. (com áudio)

Marcos Ré, Vice-Presidente da autarquia, assume as pastas das Obras Particulares e Gestão Urbanística; Taxas e Licenças, Ambiente e Qualidade de vida; Adaptação às Alterações Climáticas (Mar e Ria); Mercados, Feiras e Venda Ambulante; Processos de Contra - Ordenação e aplicação de coimas e Freguesias.

Quanto aos novos Vereadores, assumem as restantes pastas.

Fátima Teles é responsável pelas áreas de Inclusão e Cidadania; Maioridade; Associativismo; Turismo e Eventos. Tiago Lourenço, profissional do ensino, assume as pastas da Educação e Formação; Juventude; Desporto e Vida Saudável e, ainda, toponímia.

Ricardo Santos, do BE, admite que há um reforço de poderes no Presidente. E admite que pode não ser um bom indicador. "Fernando Caçoilo herdou a Câmara. Existia um equilíbrio de poder dentro do Executivo. Este ano há desequilibro na distribuição de tarefas. Devia ter dado mais poder aos outros Vereadores”.

Carlos Pedro Ferreira, candidato do PP nas Autárquicas de 1 de Outubro, defende que a integração de "novas figuras" na política exige tempo de adaptação e alguma ponderação. Compreende e aceita que essa integração seja feita de forma gradual.

"Se fosse presidente e convidasse pessoas para entrar nos 'quadros' da Autarquia, diria que elas começavam por estagiar. Passavam pelo papel do caloiro. Consigo perceber que Fernando Caçoilo tenha concentrado poderes. Os novos Vereadores tem de ser ajudados por quem lá está há 30 anos".

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