Ílhavo: "Nunca faríamos abordagem individual. Vamos ter necessidade de diálogo ano a ano" - Pinto Reis (Unir para Fazer).

2021-10-06 10:16

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Cada um com seu caminho, com "responsabilidade" e abertura para "negociar propostas" que garantam uma governação estável no município de Ílhavo.

O gestor político dos dossiês no movimento “Unir para Fazer”, que venceu as eleições para a Câmara de Ílhavo, afirma que a governação do Município vai seguir com uma maioria a três vereadores e com negociações, caso a caso, sem a integração de vereadores de outras forças para formar uma maioria.

Está fechado o caminho para a integração de um quarto elemento que pudesse garantir essa estabilidade governativa a quatro anos.

José Pinto Reis, colocado na figura do "negociador", assume que não seria próprio do movimento assumir uma posição hostil com PSD ou PS mesmo reconhecendo que haveria abertura para uma eventual negociação.

Sem a declaração de apoio dessas forças não há condições para integrar um vereador ao lado do Movimento com funções executivas.

O PSD fechou a porta e sem essa decisão institucional, o movimento que está em minoria na Assembleia Municipal assume que a via é negociar, em cada ano, plano e orçamento (com áudio).

Tal como o movimento afirma disponibilidade para negociar e viabilizar a governação nas freguesias da Gafanha da Nazaré e Gafanha da Encarnação, com maioria do PSD mas sem maioria absoluta (com áudio).

O gestor político admite que uma vereação executiva a três será exigente e vai depender muito da máquina camarária.

Pinto Reis diz que as eleições mostraram vontade de mudança e uma outra forma de fazer política.

Espera que os dois partidos da oposição saibam ler os dados e dar essa estabilidade necessária à governação para evitar um cenário de eleições antecipadas (com áudio).

De João Campolargo diz que se vai “construir” como presidente, ao longo do tempo, e será, essencialmente, um gestor político para fazer funcionar a “máquina” autárquica.

O primeiro conselho ao novo presidente é para uma visão integrada do município assente em coesão territorial e sem pensar em "capelas".

Diz que estas eleições mostram que investir em "localismos" a pensar em ganhar votos pode não dar o resultado previsto.

Depois de uma experiência ao lado de Humberto Rocha, eleito pelo PS, em 1993, para mandato único tendo sido derrotado, por Ribau Esteves, em 1997, Pinto Reis surge, de novo, associado a uma vitória e à rotação de poder em Ílhavo.

Entrevista ao "negociador político" no programa “Conversas” desta quarta-feira às 19h.