Ílhavo: "Não vim para fazer a ponte. Viemos para construir" - Fátima Teles.

2022-12-05 10:27

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Fátima Teles diz que não avançou para a liderança da concelhia de Ílhavo do PSD como líder da transição e assegura que tem equipa e projeto para poder marcar a diferença na reorganização, enquanto partido da oposição, que vai procurar constituir modelo alternativo para as autárquicas de 2025.

Depois de 24 anos no poder, o PSD de Ílhavo perdeu a maioria na Câmara para um movimento independente.

A dirigente política afirma estar empenhada em construir "alternativa" (com áudio)

Fátima Teles, em entrevista ao programa “Conversas”, fala sobre o surgimento do movimento independente e da afirmação de João Campolargo como líder de uma proposta alternativa.

A dirigente do PSD entende que não se trata de um verdadeiro movimento independente, com formação da base para o topo mas criado para servir a candidatura do atual autarca de Ílhavo.

Lembra que o nome do atual autarca foi falado nas estruturas dos dois principais partidos, antes das eleições, mas acabou chumbado em ambas (com áudio)

A recente viabilização de Plano, Orçamento e Pacote Fiscal também mereceu análise.

Fátima Teles diz que as votações em reuniões de Câmara e Assembleia foram feitas em nome da estabilidade governativa.

Assume que o eleitorado não iria compreender um chumbo que poderia abrir caminho a uma crise política.

Ainda mais quando parte desse programa é em linha de continuidade com a governação do mandato anterior (com áudio)

Na entrevista já publicada em “terranova.pt”, Fátima Teles assegura que não há desconforto por ter dirigentes associativos, simultaneamente, vinculados a associações e órgãos autárquicos.

Afirma que essa ligação é importante para manter a identificação com a sociedade civil.