Ílhavo: “A competência, a coragem e a independência fazem muito mal a quem nunca fez, a quem nunca ganhou um combate político e a quem só sabe comentar” - João Campolargo.

2021-08-31 09:58

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João Campolargo diz que é sem surpresa que ouviu os discursos de apresentação da candidatura do PS, em São Salvador, em que o candidato independente foi acusado de ter rompido com o PS para se encontrar com o PSD e de ser candidato independente depois de se fechar a porta dos Sociais Democratas.

O líder do movimento “Unir para fazer” diz que olha para as declarações “sem surpresa” (com áudio).

E diz que é a reação de quem se sente ameaçado e de quem nunca ganhou eleições.

“A competência, a coragem e a independência fazem muito mal a quem nunca fez, a quem nunca ganhou um combate político e a quem só sabe comentar”

O candidato diz que as acusações na política devem ser provadas e considera que os discursos de ataque ao movimento são tentativa de fazer prova de vida.

“Há provas de vida que só se fazem pela negativa, e quando assim é está tudo dito em relação ao que se tem para dar”.

Campolargo sublinha que os partidos tradicionais ainda não perceberam que esta forma de fazer política os tem colocado em perda.

“É por essas e por outras razões que os partidos estão a perder a sua credibilidade e relevância junto das pessoas, sinal disso é a taxa de abstenção registada no nosso concelho. As pessoas não precisam de velhos do Restelo; as pessoas precisam de pessoas competentes e focadas no seu trabalho, sangue novo, gente que faz”.

O até agora autarca de São Salvador diz que o movimento é uma "realidade participativa, de união de vontades que vai ajudar a combater a abstenção e o populismo" e que “vai fomentar o diálogo construtivo entre os atores políticos, vai aumentar a qualidade dos projetos autárquicos e a participação cívica e contribuirá para desenvolver o Concelho de Ílhavo de forma integrada e sustentável”.

Reafirma que não se vai distrair com ataques e jogos partidários.

“Nós escolhemos a esperança em vez do medo, as pessoas em vez dos partidos, e ninguém nos retira essa condição”.