Estudo Preliminar da Requalificação do Jardim Henriqueta Maia avança em Ílhavo.

2018-12-07 08:25

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Aprovado, na reunião pública do Executivo Municipal, o Estudo Preliminar da Requalificação do Jardim Henriqueta Maia, no centro da cidade de Ílhavo. Este espaço central será alvo de uma "profunda remodelação".

O estudo preliminar de Requalificação do Jardim Henriqueta Maia, no âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana de Ílhavo (PARU), tem um cofinanciamento aprovado pelo CENTRO2020 em 85%.

Esta intervenção de requalificação do espaço público no Centro de Ílhavo, inserida no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano do Município de Ílhavo, tem um investimento de 1.095.000,00 euros e o estudo "resulta na elaboração de uma memória descritiva e da planta síntese de arquitetura que sustentarão as futuras intervenções e execuções físicas".

Sérgio Lopes (PS) defendeu a realização de uma debate público sobre este processo. Na discussão política mantida chamou também a atenção para as previsíveis alterações no fluxo de trânsito.

"É necessário acautelar as mudanças nos fluxos de trânsito e acautelar a sobrecarga noutras estradas, porque as mexidas no centro de Ílhavo vão sobrecarregar outras vias", disse. (com áudio)

Na resposta, o Vereador Marcos Ré assegurou que não estão previstas alterações significativas na circulação rodoviária em Ílhavo.

"Não há nenhum desvio de trânsito. O tráfego não será afetado. Só há segurança melhorada na circulação e não há desvios significativos", adiantou. (com áudio)

Avança o processo do projeto de Requalificação do Jardim Henriqueta Maia. Fernando Caçoilo, Presidente da Câmara, fez o elogio a este 'estudo prévio'. (com áudio)

Ainda que tenham manifestado concordância com os princípios subjacentes à intervenção, os vereadores admitem como relevante a criação de uma praça de eventos. Consideram que há "falhanço" quando a praça do Centro Cultural tinha sido programada para esse fim. 

Admitem a necessidade de reforço dos espaços verdes, "dada a razia operada aquando da última requalificação", mas apresentam "dúvidas quanto aos métodos encontrados para operacionalizar essas vontades".

Eduardo Conde sublinha que “se a proposta não for substancialmente melhorada, esta empreitada resultará num mero rearranjo de uma requalificação feita há poucos anos, pelo que não justificará o investimento previsto de mais de 1 milhão de euros".

"Exige-se que sirva para deixar de continuar mal e sem utilização para ficar definitivamente bem e gerador de vivências.”

 

(em actualização)