“É o tempo de reconstruir o Estado Social que foi posto em causa" - Pedro Nuno Santos.

2015-08-03 21:32

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O cabeça de lista do PS no círculo eleitoral de Aveiro diz que as Legislativas de Outubro significam momento de viragem para reconstruir o Estado Social e defender os serviços públicos. Pedro Nuno Santos falava, esta segunda, em Aveiro, na apresentação da lista, para defender um momento de viragem para o país.

“A liberdade de podermos ser atendidos com dignidade num hospital público e a liberdade de envelhecer com dignidade. Este é o centro da batalha destas eleições. Foram 4 anos de devastação, com destruição de emprego e serviços públicos. É o tempo de reconstruir o Estado Social que foi posto em causa. Temos que o modernizar. Só o pode fazer quem acredita no papel do Estado. Não quem o despreza. É a luta dos aveirenses e de todos os portugueses”.

Pedro Nuno Santos admite que o desafio é marcante aos olhos do eleitorado mas adverte para a candidatura da Coligação PSD/CDS que puxou as questões sociais para o programa de candidatura. O líder distrital e cabeça de lista diz que não há mensagem que consiga esconder os “verdadeiros propósitos” de Passos e Portas.

“Por mais voltas que deem a maioria tem uma agenda muito clara. Depois de 4 anos a privatizar tudo, mesmo empresas lucrativas, aquilo que querem é uma nova fase de privatizações. Resta Educação, Saúde e Segurança Social. Esse é o programa de PSD e CDS. Ninguém se pode queixar de falta de aviso” (com áudio).

Artur Neves, autarca eleito pelo PS em Arouca, é mandatário da candidatura e assumiu em Aveiro a importância de devolver aos aveirenses o protagonismo nas listas perdido nos anos em que primeiras figuras dos principais partidos encabeçavam as listas.

“Esta lista reflete essa voz afirmativa. Toda a composição da lista é de gente oriunda do distrito, o que nos satisfaz profundamente. Há respeito pelo distrito que é fortíssimo à escala nacional e que merece uma afirmação dos eleitos locais. Desde a fronteira com Coimbra, passando por Viseu e até ao Porto o distrito precisa de políticas que interagem com o território”.