Deputados do PSD exigem medidas para diminuir tempos de espera em centros hospitalares do distrito de Aveiro.

2018-02-02 14:08

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Os deputados do PSD eleitos por Aveiro consideram “absolutamente inaceitáveis” os números dos tempos máximos de resposta garantida nos Centros Hospitalares do Baixo Vouga e de Entre o Douro e Vouga. Através de uma pergunta, os parlamentares aveirenses exigem “medidas concretas” e datas para as implementar.

“É uma situação absolutamente inaceitável e que responsabiliza particularmente o governo, bem como os partidos políticos que o apoiam, tanto mais que, há já dois anos, o ministro da Saúde se comprometeu publicamente, perante a Assembleia da República, em reduzir substancialmente os tempos máximos de resposta garantida nas consultas hospitalares realizadas no âmbito do SNS” denunciam os deputados do PSD.

No documento agora entregue, o grupo parlamentar do PSD/Aveiro refere-se ao Centro Hospitalar do Baixo Vouga, designadamente às suas unidades de Aveiro e de Águeda, “onde os tempos médios de resposta para primeiras consultas de especialidade ultrapassam significativamente os TMRG”, exemplificando com os 500 dias de espera para uma consulta da especialidade de Dermato-venereologia, os 473 dias de espera para uma consulta de Reumatologia, os 389 dias de espera para uma consulta de Estomatologia, todos em Aveiro, ou os 336 dias de espera para uma consulta da especialidade de Oftalmologia, em Águeda.

Quanto ao Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, designadamente nas suas unidades de São João da Madeira e de Santa Maria da Feira, os exemplos apontados evidenciam os 462 dias de espera para uma consulta de Ortopedia, os 379 dias de espera para Urologia, no Hospital São Sebastião, de Santa Maria da Feira, ou os 403 dias de espera para uma consulta de Gastrenterologia e os 298 dias de espera para Oftalmologia, no Hospital de São João da Madeira.

No texto que suporta a pergunta, os deputados do PSD/Aveiro lamentam que o atual governo tenha voltado a “subir a percentagem de consultas realizadas fora do TMRG para 28 por cento, como logo sucedeu em 2016, um aumento de dois pontos percentuais, que compromete os resultados positivos que estavam a ser alcançados pelos anteriores executivos”.