"Contribuímos como ninguém para a riqueza nacional e é inadmissível que não tenhamos um hospital como deveríamos ter" - Fernando Caçoilo.

2020-05-11 10:23

Categoria: 

Concelho: 

Áudio da Notícia:

O presidente da Câmara de Ílhavo afirma que a Covid 19 veio acentuar a necessidade de investir na ampliação e qualificação do hospital Infante D. Pedro mas teme que a crise económica possa atrasar o processo.

Fernando Caçoilo avisa para a importância de não deixar passar esta oportunidade de concretizar um objetivo com anos (com áudio).

“Claro que o hospital é o nosso apoio. Também é verdade que nesta fase de aperto que se notam as lacunas. Há carências de vária ordem. É inadmissível termos que ir para Porto e Lisboa para determinadas consultas. Contribuimos como ninguém para a riqueza nacional e é inadmissível que não tenhamos um hospital que deveríamos ter. Fazemos votos para que este momento alerte as consciências de quem de direito. Para que possam decidir que a região precisa de um hospital com resposta a todos os níveis. A pandemia vai deixar feridas profundas na economia e espero que não causa dificuldades no investimento futuro”.

Entre elogios ao trabalho dos profissionais de saúde, o autarca de Ílhavo denunciou anos de desinvestimento (com áudio).

Fernando Caçoilo alarga o apelo de obras no hospital aos centros de saúde do concelho de Ílhavo, também há vários anos a pedir intervenções.

“E não é só o centro de saúde de Ílhavo. É na Gafanha com graves probemas. É na Gafanha da Encarnaçã com lacunas de toda a ordem. É necessário pensar a saúde. Ao longo dos últimos anos houve desinvestimento na saúde e isso teve repercussões. Agora é preciso olhar para todas as estruturas. E claramente perceber se a saúde dos portugueses é para estar na primeira linha. Saúdo os médcios, enfermeiros e auxiliares. Deram provas de estar ao serviço dos portugueses. Temos o dever de dar aos técnicos as condições”.

Com elogios ao entendimento com o Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga, o autarca revela que uma das fontes de informação mais fidedignas esteve nas autoridades de saúde concelhias.

“Os numeros desde a primeira hora são discutidos. Os da DGS e os das delegações de saúde e ACES mostram uma diferença de 20 a 25%. estas diferenças não deviam existir mas o mais importante é ter capacidade de resposta. Se temos 136 infetados e na listagem da DGS estão 110 isso não deveria acontecer com as plataformas existentes. Acima de tudo queremos números verdadeiros. E os do ACES são os verdadeiros”.