Capital Nacional da Cultura assume "democratização" do setor cultural.

2023-12-12 10:14

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O Ministro da Cultura defende a manutenção do projeto da Capital Portuguesa da Cultura para lá de 2027.

No dia de assinatura dos acordos de financiamento com as capitais de Aveiro e Braga, Pedro Adão e Silva defendeu a democratização da cultura.

E salientou que o legado das capitais não pode ficar pelo ciclo até 2027, ano da capital europeia da cultura (com áudio)

Com o envolvimento das autarquias, dos centros de produção nacional e com programas como a Capital Nacional da Cultura, o Governo espera um “efeito reprodutivo” capaz de mobilizar cada vez mais áreas do território e abrir porta a itinerâncias dos teatros nacionais, orquestras e companhias nacionais.

Pedro Adão e Silva falava em Aveiro, onde assinou, com a ministra da Coesão Territorial e os autarcas de Aveiro e Braga, os protocolos de apoio ao financiamento das capitais nacionais de cultura.

Aveiro tem um programa de oito milhões de euros para uma programação que arranca na noite de dia 31 de Dezembro de 2023.

Os protocolos formalizam um compromisso “apalavrado” por autarquias semifinalistas da candidatura a Capital Europeia da Cultura que terminou com a escolha de Évora.

Ribau Esteves fez a defesa do investimento público em cultura e a “descentralização” que Aveiro já tem em curso, sendo caso excecional no País.

E confessou que a capital europeia relançou as capitais nacionais da cultura (com áudio)

Os 200 anos da vista alegre e os 50 da Universidade de Aveiro serão bandeiras da programação em 2024.

Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024 recebe 2 milhões de apoio financeiro para um investimento global de 8 milhões.

Cerca de 6 milhões de euros resultam de receita direta da Câmara de Aveiro e 2 milhões de euros são provenientes do Centro 2030, (1 milhão de euros), do Ministério da Cultura (500 mil euros) e do Ministério da Coesão Territorial (500 mil euros).

Braga anuncia um investimento de 10 milhões e o autarca Ricardo Rio fez a defesa desta iniciativa.

Defende a “democratização” no acesso à cultura.

O autarca Ricardo Rio pede ao próximo Governo que agarre a aposta desafiando autarquias a pensar nas capitais nacionais para lá de 2027 (com áudio)