O Partido Socialista defende maior abertura da Câmara de Aveiro ao debate e partilha de ideias para poder aplicar medidas do plano de emergência com maior alcance e mais eficácia.

Os vereadores do PS na Câmara de Aveiro fizeram questão de elencar medidas aplicadas por autarquias de Norte a Sul do país, da mesma cor da maioria e de outras "bandeiras".

Citou o exemplo de Viseu a propósito da re-calendarização dos projetos aprovados para 2020 com a criação de uma janela de diálogo com 39 promotores culturais e artistas, tendo em vista a viabilização de todos os projetos aprovados para 2020 e o adiantamento de pagamento de 30% dos projetos contratualizados, garantindo a renovação desse volante financeiro aquando da apresentação de despesas, entre outras medidas.

Destaque para a reinterpretação dos programas de desenvolvimento desportivo, aumento de 90 para 95% do pagamento das despesas antes da entrega do relatório final, acerto com a Associação Comercial e parceiros tecnológicos para a criação da plataforma de comércio eletrónica “Viseu Shop”, aquisição de tecidos suficiente para a confeção de 100 mil máscaras e requisitou a fábricas de marroquinaria do concelho a sua confeção.

De Almeida inspita-se na criação de um Conselho Municipal de Saúde para definir a estratégia e a política de saúde, e promover a articulação entre as várias entidades locais.

Quanto aos debates políticos afirma que a pandemia poderia ser o mote para recorrer às transmissões online tal como faz a câmara da Mealhada.

Para os vereadores do PS, a luta contra a pandemia é de todos e não deve ser instrumentalizada.

“Nesta luta não há heróis individuais, apenas coletivos – por muito que custe a quem não sabe trabalhar em equipa; porque não basta dizê-lo é preciso demonstrá-lo na prática política e de forma sistémica. Porque é preferível aqueles que criticam com propostas alternativas, porque corrigem, aos que elogiam, se discordando, dado que apenas bajulam ou podem corromper. Quando a crítica é feita acompanhada por sugestões, mesmo que ignoradas ou intencionalmente desvalorizadas, quem não aceita a crítica, não é verdadeiramente líder”.