Aveiro: Maioria diz que é "motor auxiliar" no setor de habitação mas oposição pede "motor principal".

2021-06-09 09:53

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A maioria diz que o protocolo de Contrato de Desenvolvimento de Habitação para o complexo em Aradas é positivo e confirma a Câmara como motor auxiliar no desenvolvimento mas a oposição pede mais.

O debate mantido esta noite em Assembleia Municipal fica marcado pelas questões em torno do investimento em 288 apartamentos, em quatro blocos, a construir de forma faseada num investimento estimado de 40 milhões de euros.

Rui Alvarenga diz que a autarquia deveria ir mais longe e ser motor principal (com áudio)

O protocolo foi aprovado por maioria com votos contra do BE e abstenção do PCP e PS.

A autarquia garante isenções de taxas municipais na ordem dos 200 mil euros e coloca-se como auxiliar.

Ribau Esteves diz que o papel da autarquia não é facilitar mas cooperar (com áudio)

O autarca fez a defesa desta iniciativa por considerar que pode ajudar a dar mais opções às famílias aveirenses em habitação de qualidade e num conceito de cidade alargada que procura romper com as “tradicionais fronteiras” do centro urbano.

E explicou que não é simples convencer empresas a entrar neste segmento uma vez que o mercado de luxo dá margens de rendimento superiores.

Alertou, ainda, para a escassez de mão de obra que não facilita o surgimento de novos projetos de grande dimensão, seja na construção ou na reabilitação.

E avisou mesmo o IHRU para as dificuldades que vai encontrar para encontrar empreiteiro na reabilitação dos bairros sociais que gere na cidade.

Filipe Guerra, do PCP, diz que os problemas não se resolvem com medidas avulsas.

O deputado municipal acabou ainda por provocar uma troca de palavras com Catarina Barreto, autarca de Aradas, que não gostou de ouvir a expressão “arrabaldes” no discurso político.

A localização tem sido tema de debate sempre que a discussão está centrada em habitação social ou habitação a custos controlados (com áudio).