Aveiro: David Iguaz defende suspensão de obras no Rossio "custe o que custar".

2021-09-08 09:07

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O líder do movimento Juntos pelo Rossio afirma que a intervenção no Rossio ainda não atingiu o ponto de irreversibilidade e pode terminar logo que acabem as eleições.

David Iguaz vincula o movimento e a coligação Viva Aveiro para dizer que o fim do projeto deve acontecer “custe o que custar” salientando que as eleições podem ser vistas como o "referendo" que faltou no início do projeto.

No dia em que o movimento lançou um documentário sobre a história do Rossio, o momento serviu para um ponto de situação sobre o arranque das obras e as notícias sobre os custos de uma eventual suspensão.

Para David Iguaz, que lidera o movimento “Juntos pelo Rossio” e a candidatura de PS e PAN à União de Freguesias da Glória e Vera Cruz, o processo não está fechado (com áudio)

Mesmo as derrotas em tribunal são consideradas etapas de um processo mais abrangente que tem ainda em aberto a ação principal.

A Câmara de Aveiro anunciou esta semana que tinha sido notificada de mais uma vitória no processo do Rossio e que a obra segue com “legitimidade” e dentro da “legalidade”.

Em causa a tentativa de suspender os trabalhos que a Câmara de Aveiro contestou.

Iguaz assume que tendo faltado um referendo à obra, as eleições autárquicas são esse momento de clarificar as intenções dos aveirenses (com áudio)

O Rossio entrou na agenda da pré-campanha com os candidatos a serem desafiados a tomar posição sobre o futuro do projeto caso sejam eleitos.

E foi da reação do candidato da coligação Viva Aveiro (PS/PAN) que surgiu uma das notas polémicas sobre a ponderação pedida para avaliar os custos ambientais e financeiros de uma eventual suspensão.

Manuel Oliveira de Sousa esclarecia poucos dias depois que a obra é mesmo para parar.

Novos dados surgiram a propósito do impacto financeiro da suspensão admitindo-se nos meios políticos valores acima dos 100 milhões de euros uma vez que está em causa a empreitada de construção e a exploração por 40 anos do estacionamento subterrâneo.

David Iguaz recusa um cenário de medo e diz que a obra deve parar “custe o que custar” (com áudio)

A requalificação do Largo do Rossio e Praça General Humberto Delgado e Concessão do Serviço Público de Estacionamento em Parques de Estacionamento Subterrâneos foi sujeito a concurso e adjudicado num segundo procedimento em Janeiro deste ano.

O parque de estacionamento subterrâneo terá capacidade para 219 automóveis, 14 motas e 36 bicicletas.

Obra que está a cargo do agrupamento de empresas composto pela Tecnorém e pela Cimave, sendo a empresa Empark a sub-concessionário da exploração dos parques de estacionamento do Rossio e do Mecado Manuel Firmino.

Investimento de 12.4 milhões para uma obra com prazo de execução de 16 meses. As empresas entregam à autarquia 2,5 milhões como remuneração da concessão dos parques de estacionamento.