Aveiro: Autarquia aprova orçamento de 130 milhões mas adia redução do IMI para 2022.

2021-12-03 15:40

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A Câmara de Aveiro aprovou, por maioria, um orçamento de 130 milhões de euros para 2022.

Aumenta o orçamento em 40 milhões na comparação com o de 2021 mas o IMI vai manter-se sem alterações por mais um ano até 2023.

Trabalho de continuidade sob liderança política de Ribau Esteves a iniciar o terceiro mandato no município de Aveiro.

O autarca explica que esse trabalho justifica o volume uma vez que há projetos plurianuais que levam a pensar já a dois anos mas também a fechar apoios do Portugal 2020 (com áudio).

Neste capítulo ganha relevância o projeto da via Aveiro – Águeda que as autarquias querem ver a concurso no final de 2022 ou início de 2023.

Para futuro trabalham-se projetos a pensar em fundos europeus do quadro 2020/2030.

E é na viragem de quadros de apoio que se movimenta a equipa que governa a Câmara de Aveiro.

Em 2022 a autarquia estará a trabalhar sem constrangimentos do programa de ajustamento municipal.

O pacote fiscal mantém-se sem alterações com o IMI fixado em 0.40%. O autarca que prometeu redução da carga fiscal diz que o irá fazer em 2022 para vigorar em 2023.

Espera pelo Orçamento de Estado e pela saída formal do FAM e diz que até lá há que gerir com “prudência”.

O PS admite que o arranque de mandato está intimamente ligado às eleições como “sufrágio” e que o projeto de continuidade foi “validado” pelos aveirenses.

“Este é um documento de continuidade sufragado pelos aveirenses. Estivemos em campos opostos e continuamos em campos opostos em muitas matérias como o Rossio e outros”, declarou Manuel Sousa.

A oposição quis saber o que está previsto na venda de terrenos e se as verbas irão para reduzir a dívida.

Ribau Esteves esclarece que existe esse compromisso mas já sem obrigação legal, com o fim do FAM, e equacionando as condições do momento, a evolução da receita, execução de despesa e oportunidades de investimento.

Da oposição ouviram-se reparos às taxas de execução e lamentos por não haver redução de IMI para 0.38%.

Manuel Sousa entende que há muitos projetos, muitas promessas e taxas de execução que poderiam ser melhoradas para fazer sair do papel projetos antigos (com áudio)