Sete militares da Força Aérea e alguns oficiais, todos "em serviço" na Base de Maceda, em Ovar, estão acusados pelo Ministério Público (MP) de crimes de peculato, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e prevaricação.
Os crimes terão lesado, alegadamente, o erário público, em mais de 230 mil euros.
A mulher de um dos arguidos está também acusada de "usurpação de funções".
Neste contexto, hoje, na sua página do FB, Salvador Malheiro, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, veio a público defender o líder da Base Militar, sublinhando que “o nosso comandante José Nogueira é colocado em causa (…) quero aqui expressar publicamente a minha solidariedade”, disse, acrescentando que acredita “piamente” no 'envolvido', vincando que “estou disposto a defendê-lo, em qualquer circunstância e no Fórum que bem entender”, concluiu.
A Força Aérea disse, entretanto, que os oficiais acusados de vários crimes não se encontram atualmente "ao serviço activo".
Em nota publicada na sua página da Internet, a Procuradoria-Geral Regional do Porto conta que o MP, no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria da República de Aveiro “deduziu acusação contra sete arguidos com vínculo à Força Aérea Portuguesa – militares de diversas patentes, incluindo oficiais, e assistentes operacionais, e contra uma arguida, esposa de um destes arguidos”.
Foto: 'FB' de Salvador Malheiro - CMO
Fonte: Agências - Terra Nova
