'Tinha quatro anos na primeira vez que visitei esta fábrica de Cacia' - Pedro Queiroz Pereira.

2015-10-20 11:20

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Um estudo mostra o peso que a Portucel/Soporcel tem na economia do Baixo-Vouga e retrata a evolução ao longo dos últimos 12 anos. A papeleira conseguiu reduzir os gastos de energia, sobretudo no consumo de água, conseguiu reduzir as emissões de CO2 e tem um peso no PIB significativo não só por aquilo que produz e comercializa, de forma direta, mas também pela dinâmica que induz. Diogo da Silveira (CEO Portucel) aproveitou a recente inauguração de uma linha de produção para explicar que esse estudo é claro quanto ao peso na economia regional.

“Em 2014 tínhamos 231 colaboradores. Mas é importante saber que, à luz do estudo, o impacto no emprego direto adicionada aos 231 postos de trabalho, 888 postos de trabalho indiretos e 600 empregos induzidos só no Baixo-Vouga. Ou seja, no total em emprego direto, indireto e induzido são mais de 1700 o que corresponde a mais de 1% do emprego no Baixo-Vouga”.

No caso da energia e das emissões sublinha que entre 2002 2 2014 muito mudou. “Desde 2002, aqui em Cacia, o consumo de água foi reduzido em 46% e nas emissões de CO2 reduzimos em 67%”.

O contributo para o PIB do Baixo-Vouga por parte da unidade de Cacia foi em 2014 de 119 milhões de euros. “Mas para além disso, o impacto direto e induzido eleva os 119 milhões a 354 milhões de euros”, realça Diogo da Silveira.

Pedro Queiroz Pereira, acionista maioritário na Portucel/Soporcel, diz que esse peso é também sinal do caminho percorrido ao longo de décadas. O homem mais poderoso do país na área das celuloses recordou episódios de infância como o da primeira visita a Cacia há 62 anos (com áudio).