Oli já ofereceu 53 mil viseiras.

2020-05-06 12:58

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No primeiro mês de produção de viseiras, a OLI já ofereceu 53 mil unidades, no âmbito do projeto humanitário de combate à pandemia da Covid-19.

Durante este mês de maio estima-se a produção de mais 100 mil unidades.

A Administração Regional da Saúde do Norte, o Hospital Curry Cabral e o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra surgem no topo das instituições, a nível nacional, que mais receberam este material de proteção.

No âmbito da região de Aveiro, são o Hospital de Aveiro, os municípios de Aveiro e de Sever de Vouga e o Hospital da Luz.

A OLI, que é líder ibérica na produção de autoclismos, iniciou a produção no dia 3 de abril, tendo já produzido um total de 95 mil unidades.

Na fábrica sediada em Aveiro, que se encontra a laborar 24 horas por dia e sete dias por semana, são fabricadas 6 mil unidades diariamente.

Este projeto solidário nasce de um desafio lançado pela startup ERISING e pelo INEGI, de produção de um suporte de viseira em condições e quantidades industriais, para entregar a hospitais, que envolve o ISEP, FEUP, INEGI e LAETA.

Para o desenvolvimento deste projeto foi determinante as competências de engenharia da OLI Moldes, uma unidade industrial que a OLI inaugurou há dois anos, com o objetivo de fabricar moldes complexos para as indústrias automóvel e hidro-sanitária de todo o mundo.

A OLI é a maior produtora de autoclismos da Europa do Sul e exporta 80% da produção para 80 países dos cinco continentes.

Em 2019, registou um volume de negócios de 60 milhões de euros. A empresa integra 431 colaboradores em Portugal.

A fábrica trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 1,9 milhões de autoclismos e 2,8 milhões mecanismos.

Abril marcou uma adaptação na produção que começou a ser desenhada por sugestão das ligações ao mercado italiano, já em plena pandemia, e foi, segundo o administrador António Oliveira, a forma de apoiar em tempo de crise.

 “Tínhamos informações de sócios italianos que estavam à frente nesta situação e nos deram instruções. Esse plano proibia reuniões e deslocações. Antecipamos um pouco o que veio a seguir”.