Bosch aumentou receitas em 10% e destaca papel de Aveiro na inovação.

2016-01-29 11:29

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A Bosch realça o trabalho desenvolvido pelas unidades portuguesas em particular a unidade de investigação de Aveiro. Na semana em que apresentou “contas” preliminares referentes a 2105 a multinacional revela que em Portugal conta com mais de 3.500 colaboradores distribuídos pelas quatro unidades em Aveiro, Braga, Lisboa e Ovar. Até 2018, a empresa prevê contratar mais 1.000 colaboradores, incluindo “engenheiros altamente qualificados” dedicados a projetos de I&D nas diferentes localizações nacionais.

“Portugal está no loop da investigação tecnológica mais avançada. Um bom exemplo é a divisão da Bosch Termotecnologia, em Aveiro, onde se situa o Centro de Competências mundial para o desenvolvimento de soluções de água quente, estando já em construção um segundo Centro de I&D, num investimento de 25 milhões de euros até 2020. Desta unidade em Aveiro saiu recentemente o Sensor Connect, o primeiro esquentador termostático compacto com frente em vidro negro e painel touch, o único com tecnologia de conetividade, uma aplicação que possibilita o seu controlo remoto através de smartphone ou tablet”.

Em 2015, as vendas do grupo Bosch ultrapassaram pela primeira vez os 70 mil milhões de euros, de acordo com os resultados preliminares. No ano passado, a empresa conseguiu aumentar as receitas em cerca de 10 por cento. Os resultados antes de juros e impostos (EBIT), incluindo efeitos extraordinários, subiram para cerca de 5 mil milhões de euros. Os lucros, corrigidos os efeitos extraordinários, ascenderam a cerca de 4,5 mil milhões de euros.

“Graças à nossa capacidade inovadora, fomos capazes de continuar com êxito a nossa tendência de crescimento num ambiente de negócios desafiador e numa série de mercados estagnados em 2015. Um dos principais motores desta evolução positiva foi o número crescente de soluções para o mundo conectado”, disse Volkmar Denner, presidente do Conselho de Administração da Robert Bosch GmbH.

Para 2016, a Bosch estima um crescimento moderado de 2,8 por cento em termos económicos globais. “Temos de nos preparar para grandes flutuações nos nossos mercados, quer a nível regional quer em indústrias específicas”, disse Asenkerschbaumer.