Administração pública sensibilizada para investimento em eficiência energética.

2018-05-24 10:01

Categoria: 

Concelho: 

Tribunais, Escolas, Universidades e Hospitais vão incrementar o investimento em eficiência energética nos próximos anos. Mais de 4 mil edifícios público na Região Centro recebem a campanha de eficiência.

Portugal comprometeu-se em reduzir os consumos de energia da Administração Pública em 30% até 2020. Para que seja possível alcançar esta meta está no terreno uma campanha de sensibilização.

A campanha de sensibilização ECO.AP, promovida pela Agência para a Energia, com o mote «A Energia tem ECO no Futuro», tem como principal desígnio envolver a Administração Pública na promoção da eficiência energética através de um plano de ações inovadoras que decorrem ao longo do ano.

Esta campanha será implementada em Portugal Continental, sendo que no Centro do País serão abrangidos mais de quatro mil edifícios da Administração Pública Central, pertencentes a vários Ministérios, numa área que abrange os Distritos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e Aveiro.

A Campanha ECO.AP pretende sensibilizar e dotar os intervenientes com ferramentas de apoio à implementação da eficiência energética nos edifícios da Administração Pública, designadamente os Gestores Locais de Energia, os Dirigentes superiores dos organismos públicos¸ as Secretarias Gerais dos Ministérios e os Peritos Qualificados do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios.

Maria João Coelho, Vice-presidente do Conselho de Administração da Agência para a Energia, explica que “para atingir objetivos e metas da Administração Pública no que se refere à eficiência energética, é necessário continuar a investir num conjunto de ações de apoio aos Gestores Locais de Energia, aos seus Dirigentes Superiores e a todos aqueles que pretendem implementar medidas de eficiência energética tendo em vista a redução de consumos e dando o exemplo

junto do setor privado, assim como junto de todos os cidadãos, mas também com o intuito de reduzir os encargos do Estado com a fatura de energia.”.