Sons dos clássicos da 'Bossa Nova' marcam a abertura dos Festivais de Outono.

2019-10-24 13:40

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Os sons dos clássicos da Bossa Nova marcam a abertura dos Festivais de Outono.

Os arranjos vocais do Quarteto do Rio, e respetivos instrumentos, associados ao virtuosismo da Orquestra Filarmonia da Beiras, são a proposta para dia 25 de outubro, às 21h30, no auditório Renato Araújo, edifício da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA).

A convite da OFB, o Quarteto do Rio e a próprisa Orquestra estarão juntos em palco, esta sexta, numa parceria entre Brasil e Portugal, conduzindo um passeio musical com obras de consagrados compositores brasileiros.

Os arranjos são inéditos, feitos por Neil Teixeira e Eloi Vicente, especialmente para o evento e sob a batuta do maestro Vassalo Lourenço.

O Quarteto do Rio é um grupo vocal e instrumental criado em 2016 por ex-membros do coletivo Os Cariocas. Eloi Vicente, Neil Teixeira, e Fabio Luna integraram este grupo que fez história no Brasil.

Para integrar o Quarteto do Rio, foi convidado o pianista/vocalista Leandro Freixo que passou a fazer a 1ª voz, tocando piano. O Quarteto é ainda composto por: Fabio Luna, 2ª voz, bateria e flauta; Neil Teixeira, 3ª voz e baixo; Eloi Vicente, 4ª voz e violão.

Com esta formação, o Quarteto do Rio lançou o CD “Mr. Bossa Nova” em parceria com um dos percursores da Bossa Nova, Roberto Menescal, e foi finalista do Prémio da Música Brasileira em 2018.

Vários vídeos foram gravados com a participação de convidados especialíssimos, como, por exemplo, o próprio Menescal, Yamandu Costa, João Bosco, Fabio Brazza e Marcos Valle.

Este será o primeiro de um programa plural de concertos que, ao longo de cerca de um mês, vão acontecer nos muncípios onde a UA está implantada.

“A pluralidade de espaços e cidades acompanha a pluralidade estilística musical”, escreve Pedro Rodrigues, diretor artístico dos Festivais de Outono, no texto de enquadramento da edição deste ano. O reconhecidíssimo coletivo brasileiro Quarteto do Rio, e a Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB), sob direção de António Vassalo Lourenço, abrem o programa que inclui vários outros momentos marcantes.

O pianista Mário Laginha atua em dois momentos (3 de novembro, no Centro de Artes de Águeda, e a 9 de novembro, no auditório Renato Araújo), assim como o trio L’octo-Motive, do guitarrista Nuno Guedes Campos (com André Rosinha no contrabaixo e Bruno Pedroso na bateria), trazem as improvisações do jazz ao programa que se pretende plural.

O programa inclui ainda dois concertos dedicados a compositores portugueses, nomeadamente, uma homenagem a José Luís Ferreira e um agradecimento a António Chagas Rosa.

A primeira será a 7 de novembro, com o Ensemble DME, e segundo a 16 do mesmo mês, com o Quarteto de Cordas de Matosinhos. Ambos decorrem no Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da UA.

Todos os concertos são de entrada gratuita, exceto o concerto de encerramento, a 29 de novembro (no Teatro Aveirense), uma colaboração entre as orquestras de Cordas e Sopros do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da UA e Filarmonia das Beiras. O solista é Victor Pereira (clarinete). A direção é do maestro Luís Carvalho.