Aveiro: Criatech faz ponte entre Arte, Tecnologia e Criatividade.

2019-10-08 10:20

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Aveiro em modo de tecnologia e cultura.

O Criatech, certame que mistura cultura e tecnologia, entre 7 e 13 de outubro, procura construir pontes entre Arte, Tecnologia e Criatividade.

Nomes internacionais e nacionais das Media Arts e do cruzamento entre Arte e Tecnologia estão representados.

Esta edição do Criatech é feita de 23 ações, entre as quais 17 instalações interativas e quatro performances (com três concertos), envolvendo 20 artistas de sete nacionalidades diferentes.

O evento estende-se por 13 espaços de Aveiro, desde o Museu de Arte Nova à Igreja das Carmelitas e ao Teatro Aveirense, por exemplo, numa distribuição que não esqueceu as ruas da cidade e a interpelação do seu quotidiano.

Até quarta é possível ver “distorção geométrica” numa instalação de luz Gala Lab Studio.

A partir das 10h00 e até às 18h00 na Mãe D’Água (Antigo Depósito de Água de Aveiro), Parque Infante D. Pedro, esta é uma instalação sonora onde vários conjuntos de instrumentos são controlados pelos princípios de automação desenvolvidos para a Phobos, uma orquestra robótica desenvolvida pela Sonoscopia e que procura salientar algumas das problemáticas mais recorrentes na relação entre homem e máquina.

De quinta a sábado destaque para HARP de Robyn Moody. Entre as 10h00 e as 19h30 no âmbito do Techdays 2019, no Parque de Exposições de Aveiro, apresentação de uma instalação de luz, interativa, que ao ser tocada se torna num instrumento musical, que pode ser tocado por apenas uma pessoa, ou várias em simultâneo.

Também entre quarta e sábado há “Monitor Man” (na foto), de Yassine Khaled, nas ruas da Cidade de Aveiro.

Monitor Man cria uma personificação da comunicação virtual no espaço público. Através do uso da tecnologia e do próprio corpo, Yassine Khaled usa a performance para transgredir as fronteiras nacionais que separam as pessoas.

O desempenho é uma oportunidade para as pessoas se encontrarem com alguém que está fisicamente longe e restringido na sua liberdade de movimento.

O Monitor Man inspirou-se na atual crise de refugiados e como ela se está desdobrando em relação à internet, aos media e à omnipresença da tecnologia.