Cartas Com Ciência
Betina Lopes
A Cartas com Ciência desenvolve programas educacionais de troca de cartas que ligam a lusofonia através da ciência. Ao possibilitar a interação entre cientistas inspiradores e estudantes nos países de língua portuguesa, a Cartas com Ciência fomenta conversas individuais e duradouras que permitem não só mitigar barreiras e preconceitos associados ao ensino superior e a carreiras científicas, mas também promover a literacia científica e da língua portuguesa.
Durante um ano letivo, cada aluno das turmas participantes irá trocar um total de 8 cartas com um ou uma cientista; cada par é escolhido mediante os interesses científicos e recreativos dos alunos. Trabalhamos em grande proximidade com um(a) professor(a) por turma, que nos ajudam a gerir o projeto no terreno. Para muitas das crianças será a primeira vez que conversam com cientistas, e que escrevem e recebem uma carta!
Além de inspirar crianças para o ensino superior e a carreiras científicas, a Cartas com Ciência quer contribuir para que cientistas desenvolvam competências que lhes permitam interagir mais com a sociedade e aumentar o impacto da sua investigação e também promover a língua portuguesa para a cooperação entre povos e para o acesso ao conhecimento, à tecnologia, à inovação e à ciência.
Começámos o nosso programa em três turmas, em Timor-Leste, Portugal e São Tomé e Príncipe. A Cartas com Ciência é uma spin-off da Native Scientist inspirada pela Letters to a Pre-Scientist. Para saber mais, por favor visite o sítio web www.cartascomciencia.org.
Parte II – Explicitação do interesse do CIDTFF se associar ao Projeto “Cartas com Ciência”
A Educação Científica desempenha um papel decisivo na formação de cidadãos críticos e ativos, sendo, portanto, um bem público e uma questão crucial ao nível do desenvolvimento de políticas que almejam não deixar ninguém para trás.
O projeto em desenvolvimento pela Cartas com Ciência liga diversos profissionais em torno de um fim comum: os professores, os investigadores em educação e os investigadores de áreas científicas tais como a Biologia, Geologia, Física, Química e Matemática. Constitui, assim, um “caso de estudo” em termos de ‘boa prática’ no âmbito da cooperação internacional na área da educação. Á luz dos pressupostos teóricos da avaliação enquanto campo disciplinar [5ª geração de avaliação] monitorizar e avaliar os resultados desta rede é crucial para que todos nós possamos aprender com o projeto e potenciar o seu efeito multiplicador na construção de uma futuro que sorria a todos.
Referências
Silva-Lopes, B. (2020). As universidades públicas portuguesas e a capacitação na área da Educação em Ciências no âmbito da cooperação internacional para o desenvolvimento: do mapeamento à problematização. Revista Lusófona de Educação, 47(47), 129-143.
Fernandes, D. (2018). Para uma compreensão das relações entre avaliação, ética e política pública. Revista de Educação PUC-Campinas, 23(1),19-36,
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Investigador no site da UA: https://www.ua.pt/pt/p/10309697
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