"A Quercus não pretende criticar mas ajudar com as recomendações sobre a caça" - Raul Silva.

2018-08-25 09:37

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A Quercus Aveiro esclarece que ao pedir a suspensão da caça nas áreas afetadas pelos incêndios não estava a lançar qualquer ataque direcionado mas a sugerir apenas esse cuidado especial que algumas associações de caçadores já terão assumido.

Num texto divulgado no início da semana passada, a Quercus Aveiro apelava às autarquias e às associações de caçadores regionais que suspendam toda a atividade cinegética nas áreas que foram afetadas pelos incêndios do ano passado como forma de salvaguardar espécies.

Nessas áreas as populações de animais foram dizimadas pelo fogo e os que conseguiram sobreviver têm dificuldades na obtenção de abrigo e alimento. O calor e a seca agravam a situação principalmente para os animais juvenis.

A Quercus considera que a prática da caça nas áreas ardidas não é compatível com a preservação da biodiversidade, pondo em causa a sobrevivência de várias espécies.

De Nariz chega um bom exemplo, segundo a Quercus que foi criticada por não se ter inteirado das medidas assumidas pela Associação de Caçadores das Freguesias de Nariz e Fátima.

Raul Silva explica que o apelo foi deixado como alerta (com áudio)