"Incidentes como o da semana passada deveriam exigir tomada de posição de outras entidades" - Movimento Maria.

2020-01-16 07:51

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O Movimento Maria não esconde que gostaria de ter sentido uma intervenção mais enérgica das autarquias locais perante a descarga de dejetos na ria.

O rosto do movimento de defesa da ria assegura que a associação fez ao seu papel e assumiu a denúncia com pedido de informação a diferentes instituições.

Paulo Ramalheira admite que gostava de ter ouvido mais vozes em defesa da ria sobretudo pelo impacto negativo da ocorrência em diferentes setores de atividade (com áudio)

O Movimento Maria reuniu esta quarta com o Comandante do Comando Territorial de Aveiro da Guarda Nacional Republicana, coronel Maximiano Vaz Alves, e as questões do ambiente estiveram na agenda.

Realizada a pedido do MARIA, a reunião serviu para fazer uma introdução ao modo como surgiu o Movimento, seus objetivos e ambições e para entregar ao Comandante da GNR um exemplar da Carta de Princípios, que enforma a ação dos Amigos da Ria.

Durante o encontro, a que assistiu inicialmente o Comandante do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) do Comando de Aveiro, major Flávio Sá, foram ainda elencadas algumas das principais preocupações do MARIA e traçadas as linhas de rumo que orientam a estratégia de intervenção pública do Movimento.

Segundo adianta o Movimento, Maximiano Vaz Alves ilustrou a preocupação das autoridades relativamente aos crimes contra o ambiente como sendo uma das prioridades da ação do seu comando, notando que a GNR, através do SEPNA, tem vindo a exercer uma intervenção no terreno com caráter sistemático com objetivos dissuasores.

A GNR mostrou abertura para poder participar numa das próximas conferências temáticas do MARIA em torno do ambiente.