GNR diz que usou força necessária para controlar foco de violência no estádio da Oliveirense.

2020-01-19 20:15

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A GNR esclarece os contornos da intervenção na bancada de adeptos do Feirense no jogo deste fim de semana em Oliveira de Azemeis.

Jogo quente, com bastonada, e o Feirense a queixar-se da ação da GNR junto dos seus adeptos.

Defende-se a GNR a explicar que alguns adeptos subiram “violentamente o gradeamento, resultando na abertura de porta de emergência, que existe entre essa separação física, injuriando e incentivando à violência contra os espetadores afetos à outra equipa”.

“Foi necessária a intervenção da GNR para materializar um cordão de segurança, sendo possível restituir a ordem pública e sanando a contenda”.

No final do jogo, mais problemas porque em protesto por uma alegada grande penalidades , os adeptos do Feirense treparam o gradeamento de metal, “injuriando, incentivando à violência e cuspindo nos adeptos adversários, entre os quais menores e idosos, pelo que em ato contínuo, foi criado um cordão de segurança junto ao gradeamento, por forma a controlar a situação e a repor a ordem pública e acalmar a possível contenda que se poderia originar entre os adeptos”.

Revela que foram chamados reforços quando um dos adeptos reagiu com “atitude violenta”.

A GNR fala em “empurrões”, “ameaças” e “expressões injuriosas” e uma agressão tendo como resultado ferimentos ligeiros.

“Não se vislumbrando outra solução para fazer cessar o conflito e a violência, foi emanada voz de detenção ao adepto em causa. Tendo sido indispensável utilizar a força estritamente necessária para encaminhar o ora detido para fora da zona onde se encontravam os restantes adeptos que reagiram desproporcionadamente, sendo acionadas duas equipas do Destacamento de Intervenção que se encontravam de reserva, para a bancada dos adeptos do Clube Desportivo Feirense, por forma a sanar a contenda verificada”.

O Feirense “lamenta e repudia” os atos de violência registados no final da partida e solidariza-se com os adeptos.

Considera que a Guarda Nacional Republicana carregou sobre os adeptos “sem que nada o justificasse, causando o pânico entre os presentes, incluindo mulheres e crianças”.