Cidadãos aproveitam revisão do PDM para dar força ao transporte público e modos suaves de transporte.

2016-01-13 20:22

Tópicos: 

Categoria: 

Concelho: 

Representantes da Associação Nacional das Industrias de Duas Rodas, da Tansdev, da Associação para a Mobilidade Urbana em Bicicleta, das Juntas de Freguesia da Glória e Vera Cruz e de Eixo e Eirol, associações aveirenses e cidadãos de várias áreas técnicas marcaram presença na reunião, informal, organizada pelo grupo Ciclaveiro, para debater ideias e recolher propostas para a revisão do PDM de Aveiro.

O documento com sugestões para uma mobilidade ciclável e sustentável em Aveiro será entregue à Câmara no âmbito do período de Participação Pública da Revisão do PDM. A visão da mobilidade em Aveiro para os próximos 10 anos, a redução do perigo rodoviário, as infraestruturas cicláveis e a promoção e incentivo à utilização da bicicleta são os 4 pilares desse documento.

“Os participantes apresentaram várias preocupações tais como quanto à falta de segurança dos utentes vulneráveis (peões e utilizadores de bicicleta), excessiva presença do automóvel nas zonas urbanas, falta de democracia na distribuição do espaço público, a barreira à mobilidade que a antiga EN109 constitui, inexistência por parte da autarquia e de escolas de programas contínuos de sensibilização e incentivo para modos de transporte activos e suaves e de sensibilização aos utilizadores de veículos motorizadas para a segurança rodoviária, falta de transporte escolares, transportes públicos extremamente ineficientes para acesso às freguesias externas à cidade, inexistência de condições de segurança para acesso em bicicleta a e entre essas freguesias, inexistência efectiva de vias cicláveis em Aveiro que proporcionem condições de conforto e segurança aos utilizadores de bicicleta, etc.”

O debate conclui que o conceito de mobilidade deve considerar todos os cidadãos e compreender as necessidades das pessoas com mobilidade reduzida, descriminação positiva para os modos de transporte suaves, dificultar o uso e acesso do automóvel particular aos centros urbanos, redução efectiva da velocidade dos meios motorizados nas áreas urbanas, qualificar os transportes públicos como opção de mobilidade, mobilidade na região e não apenas na cidade, criação de rede de percursos cicláveis, estacionamento seguro para bicicletas em edifícios públicos e privados, programas de incentivo à utilização de modos suaves e de educação rodoviária.